EUA

Autor de massacre em filme do Batman é condenado

Massacre em um cinema na cidade de Aurora, no estado do Colorado, em julho de 2012, deixou 12 mortos e 70 feridos na cidade de Aurora

France Press
17/07/2015 às 10:22.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:59
A Justiça considerou que James Holmes estava mentalmente são no momento em que abriu fogo em um cinema lotado (  Cedoc/RAC)

A Justiça considerou que James Holmes estava mentalmente são no momento em que abriu fogo em um cinema lotado ( Cedoc/RAC)

Um júri declarou culpado por homicídio doloso, nesta quinta-feira (17), o autor do massacre em um cinema na cidade de Aurora, no estado do Colorado, nos EUA, em julho de 2012. A tragédia deixou 12 mortos e 70 feridos.O juiz Carlos Samour leu o veredicto dos 12 jurados, após quase dois dias de deliberação, para determinar se o acusado, James Holmes, de 27 anos, estava mentalmente são no momento em que abriu fogo em um cinema lotado, durante a sessão de "Batman - o cavaleiro das trevas ressurge". Tranquilidade Holmes manteve as mãos nos bolsos e demonstrou tranquilidade, sem maiores emoções, ao ouvir a declaração de culpabilidade pelo assassinato premeditado e "com indiferença extrema" de cada uma das 12 vítimas. O juiz também leu os detalhes da sentença por duas acusações por cada um dos 70 feridos: "tentativa de assassinato com premeditação" e "tentativa de assassinato com indiferença extrema".O réu está preso desde o dia do massacre. Agora, o julgamento entra na fase da sentença. Nesse caso, o réu poderá ser condenado à pena de morte. Em sua alegação final, o promotor George Brauchler fez um relato detalhado do massacre, que surpreendeu os Estados Unidos e reavivou o eterno debate sobre o controle de armas de fogo no país. Massacre Sobre os 400 espectadores que estavam no cinema no momento do massacre, Brauchler disse: "vieram contentes, esperando de divertir, mas não foi o que ocorreu, no lugar disto um personagem diferente apareceu diante da tela, vestido todo de preto, com algo em seu coração e seu espírito, um assassinato em massa".Já o advogado da defesa, Dan King, garantiu que seu cliente estava louco. "Quando Holmes entrou no cinema (...) ele havia perdido qualquer noção da realidade", frisou. "Não se pode separar a doença mental deste caso. Apenas a enfermidade mental fez isto acontecer, nada além", afirmou King.

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