Estratégia busca minimizar profusão de notícias falsas na internet
Prepara??o das pe?as informativas: entre os temas est? a import?ncia da campanha de vacina??o (Importação)
Diante da profusão de mensagens falsas sobre a Covid-19 nas redes sociais, representantes do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) procuram fornecer conteúdos confiáveis à população.
A União Pró-Vacina, que conta com o apoio de sete instituições, criou materiais que podem ser usados por qualquer pessoa, para que possam, com isso, manter seu círculo social devidamente informado.
Ao todo, 11 são 1 vídeos e 13 áudios. Entre os temas abordados, estão a importância da campanha de vacinação e o esclarecimento de dúvidas em torno de vacinas.
Um dos boatos que circulam — há anos, na verdade, entre movimentos anti-vacina — é o de que imunizantes provocam autismo, o que não é verdade. A hipótese de haver tal associação surgiu em 1998, com a publicação de um artigo assinado por um médico inglês, chamado Andrew Wakefield, publicado na revista científica The Lancet.
O estudo teve uma amostragem bastante pequena e não apresentou evidências científicas que pudessem, de fato, levar a essa conclusão. A pesquisa investigou 12 crianças com autismo, sendo que os pais de oito delas declararam que os sintomas do transtorno apareceram após a vacinação tríplice para rubéola, caxumba e sarampo, o que sugeria a relação com o imunizante. Além disso, foi descoberta uma zona cinzenta quanto às intenções do pesquisador: ele manipulou resultados para chegar ao resultado que queria, que favorecia o grupo financiador de seu trabalho, que levantava provas para usar em um processo contra produtores da vacina tríplice.
Brasil ocupa 3º lugar em casos, perdendo somente para os Estados Unidos e a Índia
Atualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 3º lugar, em números absolutos, em casos confirmados de Covid-19, perdendo somente para os Estados Unidos e a Índia.
No último dia 7, o País ultrapassou a marca de 200 mil mortes decorrentes da infecção pelo Sars-CoV-1, e o total de casos acumulados da doença no Brasil chegou a 8.075.998.
“Imprensa marrom” dissemina desinformação e boatos
Notícias falsas (sendo também muito comum o uso do termo em inglês fake news) são uma forma de “imprensa marrom” que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais. Este tipo de notícia é escrito e publicado com a intenção de enganar, a fim de se obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção.
O conteúdo intencionalmente enganoso e falso é diferente da sátira ou paródia. Estas notícias, muitas vezes, empregam manchetes atraentes ou inteiramente fabricadas para aumentar o número de leitores, compartilhamento e taxas de clique na Internet. Neste último caso, é semelhante às manchetes “clickbait”, e se baseia em receitas de publicidade geradas a partir desta atividade, independentemente da veracidade das histórias publicadas. As notícias falsas também prejudicam a cobertura profissional da imprensa e tornaM mais difícil para os jornalistas cobrir notícias significativas.
O fácil acesso on line ao lucro de anúncios on line, o aumento da polarização política e da popularidade das mídias sociais, principalmente a linha do tempo do Facebook, têm implicado na propagação de notícias deste gênero. A quantidade de sites com notícias falsas anonimamente hospedados e a falta de editores conhecidos também vêm crescendo, porque isso torna difícil processar os autores por calúnia. A relevância dessas notícias aumentou em uma realidade política "pós-verdade". Em resposta, os pesquisadores têm estudado o desenvolvimento de uma "vacina" psicológica para ajudar as pessoas a detectar falsas informações.
Além da disseminação de notícias falsas através da mídia, a expressão também define, em um âmbito mais abrangente, a disseminação de boatos pelas mídias sociais, por usuários comuns.
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Fonte: site Sanar