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Assange não terá 'tratamento especial', diz premiê australiano

O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, não receberá um "tratamento especial" de seu país de nascimento, após sua detenção no Reino Unido - disse o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, nesta sexta-feira (12)

AFP
12/04/2019 às 09:20.
Atualizado em 04/04/2022 às 10:03

O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, não receberá um "tratamento especial" de seu país de nascimento, após sua detenção no Reino Unido - disse o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, nesta sexta-feira (12).Há sete anos, Assange gozava de asilo na embaixada do Equador em Londres. Esse status terminou de maneira brusca na quinta-feira, quando foi preso, e a polícia o tirou arrastado da missão diplomática.Depois, um tribunal o declarou culpado de ter violado sua liberdade condicional britânica em 2012, podendo ser condenado a um ano de prisão.Após sua detenção, o Departamento americano de Justiça anunciou que pediu sua extradição para julgá-lo por ter ajudado a ex-analista de Inteligência Chelsea Manning a acessar milhares de documentos de defesa confidenciais em 2010.Em campanha eleitoral, Morrison garantiu hoje que Assange terá o mesmo apoio que qualquer outro australiano que esteja com problemas no exterior. Afirmou ainda que a extradição é uma "questão dos Estados Unidos"."Não tem nada a ver conosco. Tem a ver com os Estados Unidos", disse ele à televisão nacional ABC."Há um processo judicial que será seguido por meio de uma série de questões [...] Receberá o mesmo apoio consular que qualquer outro australiano nestas circunstâncias", completou.ddc/arb/gle/sgf/pb/tt

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