DIA DE FÚRIA

Acusado pela tragédia em ônibus em Piracicaba diz que agiu por raiva

Homem que matou três pessoas e feriu outras três alegou que estava sendo ameaçado no bairro onde morava

Ana Cristina Andrade / Da Gazeta de Piracicaba
22/06/2022 às 20:52.
Atualizado em 22/06/2022 às 20:52
PM ao lado de Jose Antônio Santana, de 52 anos, que comprou uma faca de açougueiro e a usou contra os passageiros (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

PM ao lado de Jose Antônio Santana, de 52 anos, que comprou uma faca de açougueiro e a usou contra os passageiros (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

O homem identificado pela polícia como José Antonio Santana, de 52 anos, preso por ter atacado passageiros em um ônibus do transporte coletivo, na tarde desta terça-feira (21) em Piracicaba, quebrou o silêncio e disse, nesta quarta, durante a sua transferência para a cadeia, que agiu por raiva. Entretanto, nenhuma das três pessoas que morreram por suas mãos ou as outras três feridas tinham qualquer relação com a ira do acusado pela tragédia. 

Segundo um policial, que conversou com a reportagem, o suspeito afirmou que estava sendo ameaçado no bairro Vila Sônia, onde mora sozinho, porque pessoas da comunidade teriam visto uma criança saindo da sua residência. 

Ele contou que nesta terça foi até o Centro de Piracicaba, sacou R$ 150,00, passou numa loja - onde comprou a faca de açougueiro -, foi até um bar, tomou duas doses de conhaque e seguiu para o Terminal Central de Integração (TCI), entrando no ônibus da linha 444, que vai para o bairro Vila Sônia.

Aos policiais da escolta, o homem disse que estava com tanta raiva que resolveu usar a faca para golpear os passageiros. Narrou tudo com muita naturalidade, dizendo que mirou na primeira mulher que viu e já desferiu a facada.

Leia a reportagem na íntegra na edição impressa do Correio Popular desta quinta-feira (23).

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