Diurético Furosemida foi vendido no país em caixas que indicavam que o medicamento tratava-se de um sonífero
A justiça francesa abriu nesta quarta-feira (12) uma investigação sobre o caso do diurético Furosemida, vendido em caixas que indicavam tratar-se de um sonífero.
A investigação se apoia em acusações de fraude agravada, homicídio e ferimentos culposos.
A Agência Francesa dos Medicamentos (ANSM), que recolheu o diurético do mercado na segunda-feira, realizou uma inspeção no laboratório que o empacotou, sem que nenhum problema tenha sido constatado.
Os comprimidos do diurético procedem da Hungria e são embalados em caixas pelo laboratório Teva, em Sens (centro da França).
Três pessoas morreram e duas foram hospitalizadas na França, aparentemente por terem tomado o sonífero invés do diurético, prescrito geralmente para combater a hipertensão.
Teva France é uma filial do grupo farmacêutico israelense Teva Pharmaceutical.