Mulher joga café em Alckmin durante campanha de Jonas
'Violência não enche urna. A política é a arte de unir, de trocar ideias', disse o governador após o ataque
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi vítima de um ato de violência de uma mulher durante sua visita a Campinas na manhã deste domingo (14). A eleitora, que ainda não foi identificada, jogou café no rosto do governador, que acompanhava o candidato a prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB). A bebida também atingiu jornalistas, seguranças e fotógrafos que estavam próximos a Alckmin.
O líquido atingiu o rosto, os óculos e parte das mangas e do bolso da camisa do governador que ficaram manchados. Após o susto, Alckmin brincou com o ocorrido. O governador disse: 'Eu adoro café, café no bule, café na xícara...' e completou com um recado: 'Violência não enche urna. A política é a arte de unir, de trocar ideias'.
Logo depois, o governador continuou a caminhada pela Avenida Suaçuna, mesmo com a roupa com as marcas de café, ao lado de Jonas Donizette.
Durante o trajeto, Alckmin cumprimentou eleitores, entrou em mercadinhos, bancas de jornal, e entrou em um bar. Lá ele cumprimentou alguns homens que jogavam sinuca. Os jogadores fizeram o convite, Jonas arriscou duas tacadas, acertou a bola na caçapa e foi aplaudido.
Por fim, Alckmin subiu em um caminhão de som e discursou. 'Estou aqui para apresentar o próximo prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Ele reúne todas as qualidades para administrar uma cidade do tamanho de Campinas'.
Saúde vai mal por culpa do PT
Alckmin disse também que a atual crise na saúde é culpa do governo federal e do PT. 'O PT não gosta de saúde. A crise na saúde é culpa do PT'. O governador disse que antes o financiamento e repasse para a saúde era de 60%, depois foi caindo para 59, 55, 45, 30%.
Ataque contra a PM
Para o governador, os recentes ataques contra os policiais de São Paulo são obras de uma organização criminosa que 'quer intimidar' o governo. Segundo ele, os bandidos querem intimidar por que o governo estadual realiza prendemos. 'O Brasil se tornou um grande centro de consumo e distribuição de crack e cocaína', disse.
(Com portal Terra)
