BOREBI

MST deixa fazenda da Cutrale após ordem judicial

Esta é a é quinta invasão em 4 anos em que MST alega que os 2,6 mil hectares são terra pública

Da redação
01/08/2013 às 19:47.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:50
 A propriedade é objeto de ação reivindicatória movida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ( Cedoc/RAC)

A propriedade é objeto de ação reivindicatória movida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ( Cedoc/RAC)

Os cerca de 300 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que ocupavam a Fazenda Santo Henrique desde quarta-feira (31) deixaram o local nesta quinta (1º). A área, na cidade de Borebi (a 309km da capital), na região de Bauru, pertence à Cutrale. O movimento acatou uma liminar de reintegração de posse dada na quarta-feira pelo juiz da 2ª Vara Cível de Lençóis Paulista, Mário Ramos dos Santos, em favor da Cutrale. A Polícia Militar de Bauru acompanhou a saída dos integrantes do MST, que aconteceu de forma pacífica. Foi a quinta invasão registrada na fazenda desde 2009. Naquela ocasião, os invasores derrubaram, com a ajuda de um trator, 12 mil pés de laranja. O MST alega que a área de 2,6 mil hectares é terra pública. A propriedade é objeto de ação reivindicatória movida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No dia 10 de julho, a Justiça Federal bloqueou a matrícula da fazenda, acatando pedido de tutela antecipada feita pelo Incra, por meio da Advocacia Geral da União (AGU). A medida impede qualquer transação com o imóvel até o julgamento final do processo. (Com informações da Agência Estado)

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