CAMPINAS

MP propõe ajuste à clínica na qual ocorreram mortes

Objetivo é adequar estabelecimento às normas trabalhistas, após mortes ocorridas em janeiro

Da redação
29/08/2013 às 17:30.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:56
Hospital Vera Cruz, em Campinas, onde aconteceram as mortes (Elcio Alves/AAN)

Hospital Vera Cruz, em Campinas, onde aconteceram as mortes (Elcio Alves/AAN)

O Ministério Público do Trabalho propôs na tarde desta quinta-feira (29) um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) à clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), que funciona dentro do Hospital Vera Cruz, em Campinas. O objetivo é adequar a conduta do estabelecimento às normas trabalhistas, após acontecimentos que envolveram a morte de três pacientes que passaram por exames de ressonância magnética, em janeiro desse ano. No relatório da Polícia Civil, consta que a substância ingerida pelos pacientes foi injetada por engano por uma funcionária da clínica, pois não havia a identificação dos frascos. Nas cláusulas do TAC proposto constam, entre outras obrigações, o compromisso de conceder treinamento aos funcionários e de observar as normas de segurança e saúde destinadas aos estabelecimentos de saúde (Norma Regulamentadora nº 32), tais como a correta identificação das substâncias manuseadas pelos empregados. A clínica tem 30 dias para responder se aceita o acordo, do contrário, o MPT poderá ingressar com ação civil pública no Judiciário Trabalhista. Uma nova audiência foi marcada para o dia 03 de outubro, às 10h30, na sede do Ministério Público do Trabalho, em Campinas. Veja também Saúde libera exames de ressonância com contraste Procedimento no Vera Cruz estava suspenso desde janeiro, quando três pessoas morreram Ressonância magnética: Justiça aceita denúncia Suspeitos pela morte de 3 pacientes são acusados por homicídio culposo e fraude processual MP denúncia sete pelas mortes após ressonância Além dos médicos sócios da clínica, 2 auxiliares e enfermeira foram incluídos Polícia incia 4 por mortes no hospital Vera Cruz Depois de quase 100 dias de investigações, a Polícia Civil de Campinas concluiu o inquérito  

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