GOVERNO NOS BAIRROS

Moradores da região Norte reclamam de atraso em obras

Eles vão pedir ajuda dos vereadores para obter informações sobre projetos aprovados e não realizados; documento será entregue na quarta-feira

Guto Silveira
23/04/2013 às 18:53.
Atualizado em 25/04/2022 às 19:10

Moradores da região Norte de Ribeirão Preto entregam na Câmara Municipal, na quarta-feira (24), às 10h, um documento onde relatam falta de informações oficiais do Programa Governo nos Bairros, lançado pela Prefeitura em 2011, assim como o atraso das obras eleitas para serem realizadas em 2012, ainda não concretizadas. Eles também devem ter uma reunião com o presidente da Câmara, Cícero Gomes da Silva (PMDB), e outros vereadores.

O Programa Governo nos Bairros recebeu dotação orçamentária de R$ 18 milhões, sendo R$ 1 milhão para cada uma das 18 sub-regiões que formam as cinco regiões da cidade. Outras regiões também reclamam do atraso nas obras do programa, que realizou assembléias nos bairros para a definição das obras pelos moradores.

O documento, assinado por Lucas Monteiro Robles, Sidney Eduardo Grassi, Cleiton Emilio Vanin, Daniel Paulo dos Santos, Marco Antonio Figueira, relata problemas na sub-região 1, composta pelos bairros Valentina Figueiredo, Antônio Marinceck, Chácara Bonacorsi, Jardim Lourdes, Conjunto Habitacional Adelino Simioni, Chácaras Pedro Corrêa de Carvalho, Quintino Facci II, Parque dos Sabiás, Avelino Alves Palma, CEAGESP, Distrito Empresarial, Balneário Recreativa, Chácaras Rio Pardo.

De acordo com o documento a ser protocolado na Câmara, foram eleitas as seguintes obras: reforma de quadra no bairro Antônio Marincek, academia ao ar livre no Antônio Marincek, áreas de esportes e de lazer no Quintino Facci II, melhorias no centro esportivo e de lazer no Adelino Simioni, melhorias no Centro esportivo e de lazer no Avelino Alves Palma, implantação de praça no bairro Valentina Figueiredo.

Desde a seleção das obras e serviços, que ocorreu em 2011, até o presente momento as obras e serviços não foram concretizadas. Os representantes do Corpac, signatários deste documento, por várias vezes cobraram respostas do governo municipal acerca da pendência, no entanto, continuaram sem a realização do que foi acordado entre o Governo e a comunidade, nas assembleias praticadas”, registra o documento.

Agora, eles querem que os vereadores busquem informações pelos meios oficiais. E pedem que a Câmara apure os motivos que levaram ao descumprimento de prazos. Querem saber também se o valor acordado, de R$ 18 milhões, foi mesmo incluído no Orçamento de 2012, aprovado pela Câmara.

Procurado nesta segunda-feira (21), o secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior, não informou se as obras estão mesmo atrasadas.

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