Plástico, papel, isopor e pedaços de metais retorcidos são encontrados nos sacos e também fora deles
Lixo se acumula na Rua Cristovan Bonini, no Proença ( Dominique Torquato/ AAN)
Montanhas de material reciclável em uma casa na Rua Cristovam Bonini, no Jardim Proença, em Campinas, deixam os vizinhos em alerta. Os sacos de estopa transbordando recicláveis tomam conta de parte da calçada e também impressionam pedestres. Apesar de não conter lixo orgânico, o local tem mau cheiro e acumula moscas e mosquitos. O principal temor dos moradores da região é que o depósito de lixo vire criadouro do Aedes aegypti, o transmissor da dengue. Plástico, papel, isopor e pedaços de metais retorcidos são encontrados nos sacos — e também fora deles. A casa já era conhecida pelos vizinhos pela quantidade de ratos. Proprietário de uma empresa na rua, Albano Tavares disse temer que os materiais acumulem água parada. “Chove em cima dos sacos, que têm muitas garrafas. É uma quantidade enorme de lixo. O dono da casa diz que não tem larva de mosquito, mas não tem como ele ter controle de tudo”, disse. O morador da casa, J.S., disse que há 15 dias o caminhão de coleta de material reciclável da Prefeitura não passa no local. “Por isso que hoje (quarta) tem mais sacos acumulados.” Para ele os materiais não acumulam água. O catador, no entanto, admitiu que sua casa tem ratos. “Mas eu tenho alguns gatos que caçam”, disse. A Secretaria de Saúde informou que acompanha casos de acumuladores como este, e que deve fazer uma ação no local em conjunto com a Secretaria de Assistência Social e Departamento de Saúde Mental. O Departamento de Limpeza Urbana (DLU) também passou nesta quarta-feira no local para retirar o material da calçada.