ANSIOSO

'Molequinho' vai estrear na Ponte Preta contra o São Bernardo

Tiago Cametá, de 1,60m, deve ser o substituto de Artur, que foi expulso na vitória da Macaca sobre o Santos

Paulo Santana
21/02/2013 às 21:16.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:44

O pequenino Tiago Cametá se espelha no conterrâneo Cicinho para conquistar seu espaço no futebol (ambos nasceram em Belém do Pará). Contratado há dois meses do Remo, o jogador de 20 anos e 1,60m de altura poderá fazer sua estreia pela Ponte Preta no jogo com o lanterna São Bernardo, domingo (24/02), às 18h30, no Estádio Moisés Lucarelli, pela nona rodada do Campeonato Paulista. Versátil como Cicinho, ele conta que já jogou em praticamente todas as posições e entra até como goleiro, se for necessário.

Cametá recebeu o apelido de "molequinho" do grandalhão Cleber e, em sua primeira entrevista coletiva no Majestoso, nesta quinta-feira (21/02), disse que não tem medo de encarar desafios. "Estou sem jogar uma partida há dois meses, mas fiz uma boa pré-temporada. Estou forte e firme para jogar. Gosto de atuar pela lateral e tenho características ofensivas, mas no Remo joguei de tudo quanto foi jeito. Fui ponta-direita, lateral-esquerdo e meia. Mas também atuei como lateral fixo na marcação como o ‘professor’ Guto gosta de usar aqui na Ponte", descreveu, sempre sorridente.

O lateral conta que Cicinho é sua maior inspiração na profissão. "Dentro de campo, procuro fazer o que ele faz. Me espelho bastante nele porque, além de ser do meu estado, somos da mesma posição e ele é um vitorioso. Se conseguir fazer o que Cicinho faz, tenho certeza que vou me dar muito bem no futebol. O Cicinho me ajuda muito e o Cleber também gosta de mim.

Até colocou apelido e faz brincadeiras comigo. Quando entro no vestiário, ele diz: ‘esse molequinho é filho de quem?’ Estou me sentindo muito bem aqui na Ponte", revela.

Cametá será o substituto de Artur, que foi expulso na vitória da Macaca sobre o Santos. Na verdade, ele se chama Tiago Coelho Andrade. Adicionou o nome da cidade do interior paraense, que teve origem há quase 400 anos em virtude de índios camutás que viviam na região, por amor ao lugar onde passou a infância. "Fica a três horas da capital Belém. É distante, mas é muito bom" , diz.

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