NAS RUAS

Ministério Público Federal lança campanha #CORRUPÇÃONÃO

O MPF troca informações com outros países, ocasião em que pode repatriar valores milionários

Da Agência Brasil
26/05/2015 às 09:07.
Atualizado em 23/04/2022 às 12:32
O MPF lançou um hotsite para a campanha (Captura de tela)

O MPF lançou um hotsite para a campanha (Captura de tela)

O Ministério Público Federal (MPF) lançou nesta quinta-feira (25) a campanha #CORRUPÇÃONÃO. A campanha visa a ampliar o debate sobre o combate à corrupção sobretudo nas mídias sociais, como Facebook e Twitter. Está no ar o hotsite oficial da campanha. O site explica que é preciso combater todas as formas de corrupção, desde as consideradas mais simples até as mais danosas à sociedade.“Chegou a hora de mostrar que não concordamos com nenhum tipo de corrupção. Não importa o tamanho, o autor ou a situação. O papel de quem — como nós — deseja um mundo mais justo é dizer 'NÃO' a qualquer ato corrupto. Seja furar uma fila, subornar um guarda ou desviar dinheiro público”, diz o site da campanha. Aniversário O lançamento ocorreu durante o seminário que celebra dez anos de atuação do MPF na cooperação internacional. O evento teve a participação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e comemorou a criação da unidade de cooperação internacional. “Permitiu-se, assim, que o MPF continuasse a galgar lugar de destaque no cenário das relações internacionais, conforme, inclusive, estabelecido no nosso Planejamento Estratégico”, disse Janot.O MPF troca informações com outros países, recebendo pedidos e solicitações, ocasião em que pode repatriar valores milionários para o Brasil. Atualmente, diz o MPF, há cerca de R$ 500 milhões de dólares bloqueados no exterior.Dentre os casos mais recentes nos quais a cooperação internacional tem sido importante estão o do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, e o da Operação Lava Jato. Em relação a Pizzolato, o Brasil ainda aguarda a decisão final da Itália sobre sua extradição. No caso de corrupção na Petrobras, foram bloqueados, em ações cíveis, quase R$ 700 milhões.

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