GUARANI

Mingone vai entrar na Justiça contra atual diretoria

Ex-presidente foi denunciado à polícia sob suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro durante sua gestão

Carlos Rodrigues
20/06/2013 às 20:49.
Atualizado em 25/04/2022 às 12:00

A disputa entre a atual diretoria do Guarani e o ex-presidente do clube, Marcelo Mingone, promete ser longa na Justiça. Denunciado à Polícia sob suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro por conta de atitudes tomadas durante sua gestão no Bugre, Mingone garantiu ter provas de que não teria cometido nada ilícito e, foi além. Confirmou que entrará com uma ação por calúnia e difamação contra todos os membros da diretoria executiva do clube.

A principal reclamação do Guarani é de que Mingone teria doado percentual de direitos econômicos de diversos jogadores para as empresas Ardizzoni Consultoria LTDA e IS Prestações de Serviços LTDA. Ambas têm como representante o empresário Hugo Ardison, também acusado pelos atuais dirigentes.

Em sua defesa, Mingone assegura ter provas documentais e todos os contratos dos atletas citados, que comprovariam que nenhum crime foi cometido. Sobre a situação do atacante Bruno Mendes, o ex-presidente afirma que o contrato foi assinado na gestão anterior, de Leonel Martins de Oliveira, e o clube ficou com 60%, enquanto os outros 40% seriam do atleta, que futuramente, negociaria o percentual com empresários. Sobre os valores da negociação do jogador com o Macaé, que passou dos R$ 7 milhões, Mingone explica que os 60% destinados ao Guarani entraram nos cofres do clube.

O ex-dirigente bugrino também contesta as acusações de que teria doado parte dos direitos econômicos de três atletas formados nas categorias de base: Adelino, Eduardo e Gabriel Boschilia. Segundo Mingone, todos os acordos entre jogador e clube foram celebrados antes de sua gestão e que em nenhum momento houve qualquer doação a empresários, além de salientar que as negociações realizadas foram benéficas financeiramente ao clube.

Afirmando ser inocente de todas as acusações, Mingone garante que irá tomar providências contra a atual diretoria. "Tudo que falaram não passa de boato, tenho provas que não fiz nada de errado, são acusações levianas e covardes. Estão aproveitando para denegrir a minha imagem perante o torcedor. Vou entrar com uma ação cível e criminal contra essa diretoria inteira e, se puder, vou colocar todos na cadeia", disse.

AGORA É COM A JUSTIÇA

Procurada pela reportagem, a diretoria do Guarani preferiu não se manifestar e disse que tudo o que tinha para ser falado sobre o caso, foi esclarecido na entrevista coletiva da última terça-feira (18). Segundo os dirigentes, cabe agora à Justiça definir os rumos da situação.

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