CorreçãoNorma de Moura Ribeiro TorresPresidente do CCLBC, Campinas Como presidente do Centro Cultural Louis Braille de Campinas (CCLBC) e proponente do projeto que tem o MIS como beneficiário, gostaria de corrigir o título da matéria publicada na página A8, em 26/3: Projeto coloca acervo do MIS ao alcance de deficientes. Ocorre que nós não os consideramos deficientes porque eles não o são. Têm, sim, uma deficiência, mas são normais: apenas não ouvem e/ou não enxergam. O título correto seria: Projeto coloca acervo do MIS ao alcance das pessoas com deficiência.MilitaresJosé G. Martins de CamargoMédico, Campinas A respeito das marchas pró-militares descritas neste jornal, penso que nada disso seria necessário se o governo petista cumprisse sua obrigação de bem administrar o País, em vez de desperdiçar nossas divisas em compra de refinaria falida, empréstimos a ditaduras de Terceiro Mundo, estádios superfaturados, propaganda milionária e enganosa na mídia, além de aparelhar os chamados Três Poderes, defendendo criminosos já condenados. Por muito menos, o governo pró-comunista de Jango foi derrubado. PassadenaAffonso PinheiroAdvogado, Campinas O discurso pronto dos companheiros do PT de que “eu não sabia” já não cola mais. A sra. presidente, quando diz que não sabia das cláusulas que obrigavam a Petrobras a comprar a outra metade da Refinaria de Passadena, no Texas, em caso de desentendimento com a empresa Belga Astra Oil, assume publicamente sua incompetência para administrar o que quer que seja. Será que ela sabe que as leis brasileiras possuem um instituto chamado de responsabilidade solidária? Será que o Congresso Nacional e o Senado Federal aprovarão medidas punitivas contra todos os membros do Conselho da Petrobras que participaram dessa mixórdia? Será que o Ministério Público Federal vai comprar essa briga para defender os interesses da Nação? (...) Eu duvido e estou pagando pra ver... ConsumoArmando Bergo NetoAdvogado, Campinas Lendo o editorial Sociedade de Consumo e o Descarte (Correio Popular, 22/3, pág. A3), me detive a pensar que atualmente vivemos uma cultura hedonista, consumista e narcisista. Portanto, os desafios atuais são: enfrentarmos o pluralismo, o relativismo, o inclusivismo e a tolerância absoluta (politicamente correto). De fato, tudo hoje é relativo, tudo é plural, tudo é natural, e não se pode ter posições definidas sobre determinadas questões, sob pena de o indivíduo ser taxado e massacrado como intolerante, fanático, homofóbico etc. A questão é: como atrair as pessoas para que se convertam a Cristo e busquem os ensinamentos contidos na Bíblia Sagrada por meio do testemunho e não do ativismo? CãesGabriel NevesTradutor, Campinas Ao ler neste jornal a matéria sobre os 70 cães que viviam confinados numa casa no bairro Barão Geraldo, penso que depois de serem resgatados pela Polícia Militar, não existe problema nenhum quanto ao destino dos mesmos. Afinal, aqui mesmo nesta coluna existem muitas pessoas que dão mais valor a um cachorro do que a um ser humano. Logo, é muito fácil, não faltará gente para resgatá-los e dar aos mesmos uma vida digna. O próprio deputado estadual, sr. Feliciano, que é um verdadeiro São Francisco de Assis, irá resgatar pelo menos a metade deles. Não é mesmo deputado? Ou será que esse pessoal que vive dizendo que ama os animais não passa de garganteiros que só agitam e na hora de colocar a mão no bolso pulam fora? Vamos lá pessoal, vamos adotar os cães sem-teto. MúsicaJosé Fernando Borges de FreitasEngenheiro civil, Campinas Excelente artigo de Gustavo Gumieiro no CP de 1/3: “....Basta ligar o rádio e rapidamente se ouvirá os tchus, os tchás, os berês, os barás, os parapás. São reflexo de uma sociedade que não consegue falar de amor, nem de expressá-lo. São reflexos de uma sociedade que perdeu o pudor (...) A música atual é a encarnação de uma sociedade que não quer pensar em nada, que não consegue ler um texto e interpretá-lo”. Base da GMMariana Gorayb CorreaOdontopediatra, Campinas Gostaria de agradecer a parceria público-privada pelo trabalho de implantação da Base da Guarda Municipal, próximo a Avenida Heitor Penteado. Ela trará segurança a um ponto extremamente crítico da nossa cidade. Assaltos, furtos, tiros tiravam a tranquilidade de milhares de moradores que faziam o retorno no semáforo para seguir para Sousas ou Rodovia D. Pedro ou mesmo para o interior do bairro gramado. Tenho 25 anos, já fui assaltada e, simplesmente não trafegava mais pelo local depois das 20h. Era preciso fazer o retorno uns 5 quilômetros à frente. Esse é um drama vivido por muitas pessoas que por lá trafegam, principalmente mulher desacompanhada, que era presa certa para os bandidos. (...) ArmasRenato Paulo RizziTéc. em seg. do trabalho, Campinas Estamos vivendo o caos da segurança pública. A matéria do Correio evidencia a sensação de abandono que sentimos pela inação do Estado. Sou favorável não só à liberação da compra de armas, como também do porte livre aos cidadãos de bem. Os bandidos precisam ter medo, saber que não terão facilidades. Desarmaram a todos, menos aos bandidos. Que saudade da época dos militares, quando bandidos temiam ser pegos. Naquela época até os vadios procuravam se alinhar e os menores, com 14 anos, já podiam trabalhar. Hoje, os vadios formam gangues e os menores buscam as drogas. Quanta evolução! Jorge MassaroloAdélia Malinowski SallesAposentada, Campinas Jorge, mais uma vez sua crônica me trouxe boas lembranças. Na minha juventude, lendo Chapadão do Bugre, de Mário Palmerio, ouvia o “toc-toc” da mula Camurça subindo o caminho das pedras, sentia o cheiro e até os respingos do capim molhado. Hoje, na minha velhice, lendo sua crônica, senti a unha do dedão doer tal qual acontecia quando tentava descascar as bergamotas que no outono começavam a crescer para podermos degustá-las, sentada ao sol do meio-dia, (...). O frio era tanto que só no horário do sol a pino é que podíamos nos deliciar.Negacear as frutas ainda verdes era um atrativo tão importante quanto participar de qualquer brincadeira!