TORTURADO

México liberta homem que confessou massacre

Arzate, preso há três anos e oito meses, é acusado de participar do massacre de uma quinzena de jovens

France Press
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07/11/2013 às 08:51.
Atualizado em 26/04/2022 às 11:35

A Suprema Corte de Justiça do México ordenou na quarta-feira (7) a libertação de um homem detido há mais de três anos por um massacre de jovens ocorrido em Chihuahua (norte), pelo fato de sua confissão ter sido obtida sob tortura militar. A Primeira Sala da Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN) "concedeu o amparo total" a Israel Arzate Meléndez, que havia sido acusado de homicídio qualificado, e "ordenou sua libertação imediata", indica um comunicado da instituição. A máxima instância de justiça mexicana "estimou, quanto à prova ilícita, que a confissão do reclamante ficou nula de pleno direito", já que foi obtida sob guarda militar e não da autoridade investigadora civil correspondente, acrescentou. Arzate, preso há três anos e oito meses, foi acusado de participar no dia 30 de janeiro de 2010 do massacre de uma quinzena de jovens, que participavam de uma festa em Villas de Salvarcar, uma colônia de Ciudad Juáres, Chihuahua, fronteiriça com os Estados Unidos. "Devo isso a minha mãe, aos meus advogados que acreditaram em minha inocência, que pôde ser comprovada, porque eu estava em uma (outra) festa longe de onde ocorreu o massacre no momento em que os atiradores começaram a disparar", disse Arzate à imprensa, antes de ser transferido à Cidade do México, a pedido dos seus advogados, para garantir sua segurança. Outros quatro homens foram detidos e condenados a 240 anos de prisão pelo massacre de Villas de Salvarcar.

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