Embora os vegetais sejam os mais usados na preparação dessa conserva, outros alimentos também podem compor as mais variadas receitas (pixabay)
Hoje quero falar sobre um prato do qual sou fã, o picles. Como vários dos leitores sabem, sou um apreciador da acidez, elemento que considero indispensável em uma boa refeição. Além do mais, conservar vegetais (outros alimentos) em meio ácido é uma estratégia que vem de tempos imemoriais. Não por outra razão, o picles esta presente em praticamente todas as culturas, que adaptam as receitas de acordo com seus hábitos e costumes e com a disponibilidade de insumos.
Gosto de preparar meu próprio picles, embora não dispense totalmente o uso dos industrializados, que normalmente são um tanto desequilibrados, ou seja, apresentam uma acidez exagerada. Faço com os mais diferentes vegetais, de preferência os que estão em período de safra, porque são mais frescos e baratos, ou os que estão sob risco de estragar na geladeira.
No feriado do último dia 20, por exemplo, cometi uma receita com cebola pérola e cenoura, escoltadas por pimenta dedo-de-moça e gengibre. Como elementos aromáticos, além do vinagre de arroz, usei grãos de pimenta-do-reino, folha de louro, sementes de coentro, sal e açúcar. E água, claro. Minhas produções normalmente têm um nível de acidez bem menor que as versões industrializadas, sendo que os vegetais apresentam deliciosa crocância e um leve dulçor de fundo.
Eu uso o picles de muitas maneiras. Ele serve de petisco e aceita muito bem a companhia de uma cerveja gelada. Também pode ser usado para enriquecer uma salada ou como base para a preparação de um delicioso molho tártaro. O que fiz no feriado deverá estar no ponto hoje, dia da publicação da Metrópole. É possível que eu o esteja degustando enquanto vocês me dão a honra desta leitura.
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