SAÚDE

O impacto do envelhecimento na oncologia

Câncer passará a ser uma doença cada vez mais recorrente no Brasil, conforme a nossa população fica mais velha

Da redação
22/07/2022 às 13:46.
Atualizado em 24/07/2022 às 19:35
Oncocamp (Divulgação)

Oncocamp (Divulgação)

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2030 o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo. E, embora o câncer seja uma doença que ocorre em todas as idades, é fundamentalmente uma doença do envelhecimento. Mais de 60% das doenças oncológicas ocorrem em indivíduos acima de 65 anos e 70% das mortes por câncer ocorre nesta faixa etária.

Devido a esse número maior de idosos, o câncer, apesar de ser somente mais uma das doenças crônicas que podem crescer em prevalência, traz uma preocupação especial em relação à toxicidade dos tratamentos. Afinal, eles podem trazer consequências mais graves à saúde de pacientes, já debilitados pela idade avançada e outras comorbidades.

Nesse contexto é de fundamental importância uma avaliação ampla e detalhada, para a escolha do melhor tratamento, incluindo análise dos aspectos nutricionais, cognição (problemas de memória), alterações de humor, polifarmácia (quais remédios o idoso utiliza e os riscos de interação), teste de equilíbrio (avaliação de riscos de queda), comorbidades (doenças pré-existentes) e funcionalidade (atividades da vida diária como cuidados pessoais e realização de atividades sem o auxílio de familiares).

A família ONCOCAMP conta com equipe multidisciplinar, composta por nutricionista, fisioterapeuta, farmacêutico, psicólogo, oncologistas, hematologista, odontologista, médico da dor e radioterapeuta. Assim sempre verificamos se o paciente idoso apresenta boas condições clínicas e físicas para receber o tratamento quimioterápico. 

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