Dra. Franciela Trevisan nutricionista especializada em genética e idealizadora do Projeto Vip Nutricional (Divulgação)
Para a maior parte dos brasileiros, ir ao consultório do nutricionista é sinônimo de orientação e acompanhamento para emagrecer, para o aumento da musculatura ou até mesmo por doenças adquiridas como colesterol alto, triglicerídeos e diabetes, que requerem um plano alimentar adaptado. No entanto, com a nutrigenética, uma área da nutrição que aborda a característica genética de cada pessoa, é possível ficar um passo à frente e oferecer ao corpo o que ele realmente precisa. E, claro, de forma individualizada. “A gente sai das probabilidades e das dietas da moda e vai para o 99,99% assertivo”, afirma a nutricionista Franciela Trevisan, idealizadora Projeto Vip Nutricional e que tem a genética entre suas especializações junto com a nutrição esportiva, fitoterapia, suplementação, doenças autoimunes, obesidade e emagrecimento.
Ela explica que na primeira consulta são analisados o histórico, o objetivo, as principais queixas e necessidades do paciente e a partir disso é definida a quantidade de genes que deve ser analisada (é possível conhecer apenas um gene, por exemplo da absorção de açúcar ou da sensibilidade à lactose, ou até 300, de acordo com a necessidade de cada um). Então, no próprio consultório é coletado um exame de saliva, que é enviado para análises em laboratório no exterior. Com a chegada do laudo, cerca de trinta dias depois, em nova consulta o paciente recebe seu plano alimentar personalizado, elaborado a partir de informações sobre sua saúde e o resultado do exame. “Se há mutação no gene da absorção de açúcar, por exemplo, podemos usar estratégias para tornar lenta a absorção de alimentos açucarados”, esclarece. E completa: “conhecer as limitações não significa não poder comer determinado alimento, mas sim equilibrar para garantir o menor malefício possível”.
Franciela reforça que consumir alimentos que podem desencadear processos inflamatórios leva ao aparecimento de problemas, como o excesso de peso e diabetes. Cada organismo tem suas preferências e um mesmo alimento pode ser inflamatório para uma pessoa e benéfico para outra pessoa. Como somos únicos, nossa alimentação também precisa ser. “A nutrigenética promove mais qualidade de vida, pois cada paciente saberá o que, como e quanto poderá consumir. E, além disso, favorece a prevenção de doenças, pelo fato de evitar sobrecarga através do consumo alimentar”, completa.
O fator inverno
Com queda da temperatura, não tem jeito. O consumo de queijos, massas, fondues e feijoada aumenta. Não é simplesmente um costume, mas sim uma necessidade, já que com a temperatura baixa, nosso organismo faz mais termogênese para manter a temperatura ambiente, por isso gasta mais calorias naturalmente, o que faz com que haja a necessidade de alimentos mais calóricos, que são mais palatáveis. “O consumo calórico é mais prazeroso, mas é um prazer que dura pouco e a conta vem, sobretudo, na forma de excesso de peso. De maneira consciente e sem exagero, essa alimentação de inverno pode entrar no cardápio, mas sem excluir as saladas cruas e frutas, que são muito nutritivas e ótimas fontes de vitaminas e minerais importantíssimos para o sistema imunológico”, ressalta Franciela.
A nutrigenética é uma grande aliada inclusive no inverno, afinal, quando a tendência é consumir alimentos mais gordurosos e ricos em açúcar em maior volume, também é tentador diminuir a malhação, sobretudo em dias muito frios. Mas não dá para comer mais e gastar menos calorias. A boa alimentação tem que ser permanente! “Conhecer as necessidades de maneira precisa ajuda na conscientização e mudança gradativa dos hábitos alimentares favorecendo a construção do estilo de vida ideal. Ser saudável é apaixonante! Conheça seu equilíbrio, pois com ele tudo pode!”, finaliza Franciela.
Saiba mais:
Projeto Vip Nutricional
Telefone: (19) 98129-2624
A nutricionista Franciela Trevisan explica que eles devem ser realizados logo na primeira consulta (Divulgação)
