A música e a atividade de DJ ganharam uma tatuagem especial no braço de Pri Granzotto: mulher quebrando barreiras também na discotecagem (Rodrigo Zanotto)
Pri Granzotto, como é conhecida, tem uma relação bem forte com Campinas, onde nasceu e sempre morou. Por ser filha do jornalista Luiz Granzotto, que atuou como fotógrafo da Prefeitura de Campinas por 50 anos, carrega na memória momentos em que conviveu com Chico Amaral, Magalhães Teixeira, Toninho e diversos outros gestores municipais. “Como minha mãe também trabalhava lá, a prefeitura era a extensão da minha casa”, diz. Ao ver de perto a atuação da imprensa nos eventos do município, desde pequena sabia que queria trabalhar em TV e isso aconteceu enquanto estudava Jornalismo na PUC-Campinas. Por quatro anos passou por diversas funções na TV Século 21, em Valinhos.
Pela familiaridade com política, acabou atuando em oito campanhas eleitorais. O assunto a faz recordar que aos 20 e poucos anos falou ao pai que queria ser vereadora. “Mas ele me disse que eu não levava jeito, pois para trabalhar com política é preciso ser resiliente”, recorda-se, rindo. Mas foi no jornalismo digital e no agronegócio que ela se encontrou profissionalmente. Hoje, trabalha em uma grande agência de assessoria de imprensa, atendendo empresa do mundo agro. Por atuar na área há muitos anos – e se identificar com ela -, recebeu o apelido de agro girl.
Pri Granzotto fez curso de DJ na AIMEC (Arquivo pessoal)
Pri é apaixonada por tatuagens e por dance music, inclusive se diz órfã da Apo. Ela fez curso de DJ na AIMEC com os objetivos de comandar as pick-ups de seu segundo casamento (já que no primeiro o DJ substituto de última hora não seguiu o repertório combinado) e de tocar em festas entre amigos, nada comercial. Em seu quintal, conta, já rolaram muitos desses eventos. “Já fui até Fernando de Noronha tocar no casamento de uma amiga”. De tão fã da dupla Double You, ficou amiga de Gino Martini.
A jornalista de 41 anos confessa que gosta de boa gastronomia. Se exercita, cuida da alimentação, mas não abre mão de comer bem. Por trabalhar em home office há muito tempo, sempre busca estar em lugares que lhe trazem bem-estar, principalmente se tiver música ao vivo. “Para mim, boa música independe do estilo, sou eclética”, diz. Ao receber a Metrópole em sua casa repleta de cantinhos aconchegantes e com uma decoração que deixa evidente o tamanho de sua fé, ela contou um pouco por onde gosta de andar. Confira:
Bons restaurantes para comer bem: Vila Paraíso e Estação Marupiara, em Joaquim Egídio. São lugares que têm vista agradável e nos permitem “estar no mato”.
Bares que são endereços sem erro para ir com os amigos: adoro o Seo Rosa, vou lá há anos. Também gosto muito do Sàla 575 e do Elixir, que além de boa gastronomia, tem DJ.
Botecos que são referência de boa gastronomia: eu amo o Bar do Vô Mirão, no Jardim Flamboyant. Lá tem uma pururuca com queijo brie que é diferenciada e deliciosa, assim como o filé à parmegiana e massas. Parece que você está num restaurante! Outro endereço é o Buteco do Fortão, no Parque São Quirino. E o Dom Brejas, onde você escolhe o corte de carne e eles preparam na hora.
Onde dá para curtir boa música ao vivo: no Bar do Vô Mirão, e também no Grainne’s Pub, no Cambuí, e no Possante Bar, no Taquaral.
Programas culturais: gosto de shows, peças de teatro e musicais. Geralmente eu faço um combo em São Paulo quando vou assistir a algum musical (o último que eu vi foi “O Guarda-Costas”, da Whitney Houston, no Teatro Claro), depois vou em um restaurante bacana (o mais recente foi o Nino Cucina, no Jardim Europa). Também já fiz esse mix e fui à Casa do Porco, dos chefs Jeferson e Janaina Rueda, onde encarei uma fila enorme. Recentemente fui em um restaurante grego onde você quebra pratos ao som de música grega, chamado Mii Rooftop, no Jardim Anália Franco. Serve o melhor polvo de São Paulo.
E em Campinas: eu amo ir ao cinema. Na pandemia uma das minhas maiores tristezas foi não poder ir ao cinema. Gosto muito das salas prime do Cinemark, no Iguatemi, onde as poltronas são confortáveis, perfeitas para assistir aos filmes de heróis da Marvel, que têm três horas de duração e eu adoro, assim como os filmes de terror, que da mesma forma costumam ser longos. Também gosto de ver comédias stand-up no teatro.
Um lugar para ir com a família: o restaurante Vila Paraíso e a Sulina, em Sousas, onde vou desde que era pequena e me remete a coisas boas. Me recordo que muitos prefeitos iam lá e por conta do meu pai, eu ia também.
Endereços para curtir música eletrônica: Estou na expectativa para a reabertura da Apô, mas vou aos locais mais pela atração, então vou na Laroc, no Gate 22,
Locais de Campinas que trazem boas recordações: gosto muito da Lagoa do Taquaral, da Concha Acústica, onde ia muito com o meu pai ver a Orquestra Sinfônica.
Melhor endereço para se reunir as amigas: o restaurante Ryuu, no Cambuí.
E para fazer compras: adoro comprar acessórios na Via Gioielli, na Av. Norte Sul, e eletrônicos na Iplace e Apple.
Para malhar: na Panobianco com a minha personal trainer Erica Paschoal. Ela foi essencial para mudar meu mindset e criar bons hábitos. Hoje eu jogo até beach tênis no Clube Bonfim.
Os destinos de praia que mais gosta: amo Ubatuba, sobretudo a Praia das Toninhas, onde sempre passo meu aniversário e fiz muitas amizades. Outro lugar especial é Jururê Internacional, em Florianópolis, porque reúne tudo o que eu mais amo na vida: praia, sol, boa gastronomia e música.
Uma viagem marcante: para Manaus, em 2007, quando conheci o encontro das águas, tive contato com índios e muitos animais. A gastronomia é demais e o x-caboquinho, um sanduíche feito com tucumã, é inesquecível.
E uma que está nos seus planos: ir para Ibiza, na Espanha, para ver os DJs que são meus ídolos, como David Guetta, Calvin Harris e Carl Cox.
Ela adora estar na companhia da mãe Eulália, do pai Luiz e do irmão Fellipe (Arquivo pessoal)
