SÃO JOAQUIM DA BARRA

Menino é enterrado sob pedidos de Justiça

Uma multidão acompanhou o sepultamento do garoto de 3 anos; mãe e padrasto estão presos

Renê Moreira
igpaulista@rac.com.br
11/11/2013 às 16:14.
Atualizado em 26/04/2022 às 12:21

O garoto Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi enterrado, às 14 horas desta segunda-feira (11), no Cemitério Municipal de São Joaquim da Barra (SP). Sob aplausos e gritos de justiça, o corpo foi sepultado em meio a uma multidão. Um forte esquema de segurança foi montado no local para evitar confusão. Familiares, amigos e moradores da cidade deram o último adeus ao garoto, encontrado morto na tarde de domingo (10) no Rio Pardo, na cidade de Barretos.Tanto a mãe, Natália Mingoni Ponte, quanto o padrasto, Guilherme Raymo Longo, continuam detidos e não foram autorizados pela Justiça a acompanhar o velório. O pai, Arthur Paes, bastante emocionado, esteve no enterro e foi amparado por amigos e familiares. À RAC ele disse que preferia não comentar a prisão do casal, pois estava muito triste com tudo o que está acontecendo. OverdoseTanto a hipótese de acidente quanto a de afogamento já foram descartadas pela polícia. A investigação apura agora a aplicação de uma grande dose de insulina no garoto, o que também poderia ter provocado a sua morte.O corpo de Joaquim Pontes Marques foi sendo velado na manhã desta segunda-feira na cidade de São Joaquim da Barra, na região de Ribeirão Preto. O corpo de Joaquim,que estava sumido desde terça-feira (5) em Ribeirão Preto, foi encontrado boiando no rio Pardo, na zona rural de Barretos, no final da manhã deste domingo (10), por um racheiro. Um laudo deverá apontar as causas da morte e indicará se ele sofreu violência e outros detalhes que possam ajudar a elucidar o caso. A primeira informação é de que o garoto teria sido morto antes de ser jogado na água.O corpo estava a 150 quilômetros de Ribeirão Preto, mas, para os bombeiros, ele pode ter sido levado pelo rio que ficou mais cheio com as chuvas que atingiram a região durante a semana. Os pais do menino fizeram reconhecimento e aguardam a liberação do corpo. Ainda não há um horário previsto para o velório e o enterro.PrisãoA mãe, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, e o padrasto, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, tiveram a prisão decretada por 30 dias na noite deste domingo (10). Os dois já estão recolhidos, ele em um batalhão da Polícia Militar por medida de segurança e ela na DIG (delegacia de Investigações Gerais) onde presta depoimento há horas.

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