TIETÊ

Menina desaparecida pode ter sido vítima de crime sexual

A afirmação foi feita pelo delegado Fernando César Reis com base em depoimento de testemunhas

Eloy de Oliveira
04/06/2015 às 13:47.
Atualizado em 23/04/2022 às 11:45
Gabriela Aparecida Alves está desaparecida desde o dia 28 de maio ( Reprodução)

Gabriela Aparecida Alves está desaparecida desde o dia 28 de maio ( Reprodução)

O delegado Fernando César Reis, da Polícia Civil de Tietê (SP), na região de Sorocaba, responsável pelo caso da menor Gabriela Aparecida Alves, de 9 anos, desaparecida desde o dia 28 de maio na cidade, afirmou, nesta quinta-feira (4), que a menina pode ter sido vítima de crime sexual.  A avaliação leva em conta o fato de que testemunhas disseram à polícia que viram quando ela foi abordada por um homem, que estava em um carro vermelho, o qual perguntava sobre um endereço e teria pedido que ela entrasse no veículo para lhe mostrar onde ficava. Câmeras de segurança Câmeras de vigilância de Tietê flagraram o carro vermelho, com as características descritas, deixando a cidade pouco depois do desaparecimento da menina, com destino a Piracicaba, mas não conseguiram detectar a placa para uma possível identificação. Mesmo assim, a polícia prendeu preventivamente, na segunda-feira (1º), um homem de 36 anos com carro nas mesmas características. Ele nega o crime e nem admite conhecer Gabriela Aparecida Alves, mas as testemunhas o apontaram como o motorista que fazia perguntas. Contradições Interrogado, Clodoaldo Sanguim teria caído em contradições. O delegado enviou o carro para a perícia avaliar se há vestígios da menor. O suspeito será novamente ouvido na segunda-feira (8) com a participação de policiais especializados de São Paulo. A preventiva é por 30 dias. Fernando César Reis pediu a ajuda da polícia da Capital por se tratar de um caso mais complexo, segundo afirmou. Os policiais estão ajudando nas buscas desde a quarta-feira (3). Até o momento nenhuma pista foi encontrada ou, se foi, não teve divulgação ainda. Buscas A Polícia Militar da Capital vem usando cães farejadores na tentativa de encontrar vestígios da criança. Essa ação foi realizada no sítio do suspeito, que fica próximo à cidade. A mãe, Lucinéia Aparecida Alves, e outros familiares espalharam cartazes com a foto dela. A menina desapareceu depois de levar dois irmãos menores para a creche. Ela foi vista conversando com o condutor do automóvel vermelho na rua de sua casa, no bairro Cornélio Pires. Após isso a garota não foi mais vista e também não houve contato com a família.

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