JOGO RÁPIDO

Mazola e Osmar Loss: a quinta rodada

Coluna publicada na edição de 5/2/19 do Correio Popular

Carlo Carcani Filho
04/02/2019 às 18:52.
Atualizado em 05/04/2022 às 10:03

O fraco desempenho de Guarani e Ponte Preta na quinta rodada do Paulistão indica que tanto Osmar Loss como Mazola ainda não conseguiram fazer com que suas equipes consigam ser competitivas com certa regularidade. Os dois times foram incapazes de transformar a motivação pelos bons resultados da rodada anterior em boas atuações no domingo. Pela manhã, o Guarani conseguiu trazer um ponto de Mirassol. O empate por 2 a 2 caiu do céu para o Bugre, que permitiu que Leandro Amaro cabeceasse três vezes com total liberdade após cobranças de escanteio. Duas bolas foram para a rede e outra raspou o travessão. É muita coisa contra um time que não marcava há duas rodadas e que ainda não havia feito nenhum gol de bola parada no campeonato. Mas a notória falha de marcação nos escanteios não foi o único problema do Bugre, que encontrou enorme dificuldade para criar situações de gol. A única jogada bem trabalhada encontrou Lucas Crispim livre na grande área, mas o chute do meia foi para fora. Nos dois gols, o time teve a sorte a seu lado. No golaço de Thiago Ribeiro, a bola desviou no pé de um adversário e encobriu o goleiro. No gol de empate, o lateral do Bragantino cometeu um pênalti desnecessário, em jogada que estava morta. O Guarani teve um jogo muito desgastante na noite de quinta-feira e fez sua maior viagem no campeonato para jogar na manhã de domingo, com a temperatura de 37 graus. Diante desse cenário, é importante destacar ao menos a luta do time para buscar o empate nos acréscimos. A conquista de quatro pontos em duas partidas como visitante deve ser valorizada. À noite, a Ponte Preta foi derrotada em Bragança Paulista. Mais preocupante que o placar de 2 a 1 (normal na casa de um adversário que está à frente do Corinthians) foi a postura do time. A Macaca aceitou o ritmo imposto pelo Bragantino e jogou como se estivesse esperando o primeiro gol do adversário, construído com muita velocidade em um contra-ataque aos 39 minutos. A etapa final não foi muito diferente. A Ponte saiu um pouco mais, mas de forma tímida. O Bragantino não se acomodou com a vantagem e aos 37’ Wesley (atacante de velocidade que desequilibrou a partida) fez o segundo gol. O zagueiro Reginaldo descontou no fim após cobrança de escanteio, mas nem comemorou. Tinha consciência que a partida estava definida. O problema não foi a derrota em si, mas sim a sensação de que a Ponte Preta aceitou, desde o início, o jogo que o Bragantino propôs.

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