JOGO RÁPIDO

Mazola e Loss: a 1ª rodada

Coluna publicada na edição de 22/1/19 do Correio Popular

Carlo Carcani Filho
carlo@rac.com.br
22/01/2019 às 02:00.
Atualizado em 05/04/2022 às 11:18

A coluna vai acompanhar o desempenho dos técnicos de Ponte Preta e Guarani durante o Paulistão, na expectativa de que Mazola e Osmar Loss se enfrentem, de preferência já classificados, no Dérbi da 11ª rodada. Ambos chegaram a Campinas sob desconfiança das duas torcidas e os resultados da 1ª rodada não contribuíram para a mudança desse cenário, muito pelo contrário. Começo por Ponte Preta 0 x 0 Oeste, jogo que abriu o campeonato no sábado. Concordo com todas as atenuantes para uma apresentação abaixo da expectativa (forte calor, pré-temporada curta e desentrosamento), mas minha preocupação não é com o futebol em si, mas com a opção de Mazola por uma escalação conservadora. O elenco ainda não está pronto e o próprio Mazola afirmou que vai receber mais três peças de características ofensivas. Ainda assim, não acho que tenha sido necessário trabalhar — nos poucos dias de pré-temporada — um time no 4-5-1, com três volantes. Por que ser tão cauteloso em casa contra o Oeste? Mazola adotou uma tática que deixou o adversário bem à vontade, o que não pode acontecer no Majestoso nem com os grandes, quanto mais com os outros. O conforto foi tanto que o goleiro Ivan trabalhou mais do que Matheus Cavichioli. As duas defesas mais difíceis do jogo foram do pontepretano. Nas três alterações do 2º tempo, destaque para a entrada de Hugo Cabral, que deu mais velocidade ao time e criou lances de perigo. A Ponte precisa ter uma postura mais agressiva para não correr o risco de fazer um novo campeonato com média de 0,5 gol por jogo, como aconteceu no Paulistão 2018. Em Bragança Paulista, o Guarani de Osmar Loss deixou uma boa impressão no 1º tempo. Mesmo fora de casa, tomou a iniciativa de propor o jogo e exigiu boas defesas de Alex Alves. Essa postura foi, de longe, o que de melhor o Guarani mostrou em seu retorno ao Paulistão. A queda de rendimento foi brutal na etapa final e aqui vamos, também, concordar com as atenuantes de início de temporada. Depois de levar um gol, o time não se encontrou. Loss mexeu mal ao tirar Felipe Amorim logo aos 16’. Em campo, ele mostrou que mesmo exausto poderia ser mais perigoso do que os outros meias que permaneceram em campo e também do que os que entraram depois. No final, Loss poderia ter colocado o menino Renan, em boa forma e com a motivação nas alturas. Mas talvez ainda falte confiança a Loss para fazer uma alteração mais ousada. Confiança que só virá com a conquista de pontos.

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