O brasileiro Felipe Massa ainda não tem o futuro definido para a próxima temporada da Fórmula 1, mas acredita que, com ou sem anúncio, terá a certeza de seu rumo em 2014 antes do GP do Brasil, em 24 de novembro. Por outro lado, o piloto da Ferrari admite que, caso a indefinição continue até a última prova do calendário, pode encarar a corrida em Interlagos como uma despedida da categoria.Dispensado da Ferrari, Massa não descartou a hipótese de fazer uma despedida em Interlagos, ao contrário de seu compatriota Rubens Barrichello, que ainda buscava uma vaga na temporada seguinte quando fez sua última prova na categoria, justamente em São Paulo, em 2011, e preferiu tratar a prova de maneira normal. “O importante é o anúncio sair, e não o tempo. O importante é que dê certo. Se eu não tiver nada certo até Interlagos, posso até fazer uma corrida de despedida. Não aceitaria fazer uma corrida no Brasil sem nada definido, sem um final feliz para minha carreira”.Por outro lado, o brasileiro não acredita que isso vai acontecer. “Não sei se haverá anúncio sobre meu futuro até Interlagos, mas uma definição do que vai acontecer certamente haverá”, assegurou Massa, que se mostrou tranquilo em relação ao futuro.“Nunca perdi meu sono pensando no que vai acontecer ano que vem. Estou tranquilo, assim como quando houve o anúncio de que eu não continuaria na Ferrari. Acredito que algo vai acontecer e eu vou encontrar uma boa equipe para meu futuro.”Curiosamente, o piloto que seria o grande entrave nas negociações, Pastor Maldonado, deu prazo semelhante para uma definição. “Não tenho uma data-limite. Espero que isso ocorra antes do fim da temporada, antes do GP do Brasil”, disse o venezuelano.Atualmente na Williams, Maldonado é considerado uma peça-chave no mercado. Caso ele decida sair da equipe que defende há três anos, abre uma vaga importante para Massa no time inglês e pode acabar na Lotus, frustrando Nico Hulkenberg. Em Abu Dhabi, onde a Fórmula 1 faz sua antepenúltima etapa neste final de semana, o venezuelano disse que conversa com quatro equipes diferentes. “O ponto mais importante, por meu ponto de vista, é como a equipe está estruturada: a fábrica e as ferramentas que ela tem. Em segundo lugar, seus técnicos. Em terceiro, a posição financeira do time, para garantir ao piloto o desenvolvimento do carro durante toda a temporada. Além disso, é importante ter um bom feeling com as pessoas que vão trabalhar comigo”, garantiu o piloto. (Colaborou Julianne Cerasoli, da Agência Total Race) Lewis Hamilton defende comemoração de Vettel e critica a organização A advertência recebida por Sebastian Vettel e a multa de cerca de R$ 75 mil que a Red Bull levou após os zerinhos da comemoração pelo tetracampeonato no GP da Índia, domingo passado, não caíram bem.Mesmo quatro dias após a prova, Lewis Hamilton se surpreendeu ao ser questionado sobre a punição. “Ele foi repreendido?”, perguntou o inglês. Ao ouvir que, além da reprimenda ao piloto, a equipe também foi multada, o piloto da Mercedes não se conformou. “É sério? Isso é uma loucura.”O próprio Hamilton levou uma bronca de seu ex-chefe Martin Whitmarsh, por ter forçado o carro em comemoração semelhante no GP da Grã-Bretanha do ano passado, e se mostrou irritado com a decisão dos comissários com o colega. “Os fãs amaram. No final das contas, esse é um esporte de entretenimento e precisamos entreter. Isso não fez mal a ninguém, não foi perigoso e foi muito legal ver. Eu vi no telão e os torcedores estavam indo à loucura”, lembrou.Colaborou Julianne Cerasoli/AAN
