Aniversário
Augusto Barretto
Empresário, Campinas
O projeto do vereador Paulo Gautério de folga para o servidor público no seu aniversário é no mínino imoral. Como pode o servidor comemorar se seus familiares e amigos têm que trabalhar? O novo vereador esqueceu de incluir em seu projeto que a Prefeitura tem que pagar o dia dos familiares e amigos do servidor. Afinal, o povo que o elegeu é quem vai pagar mesmo.
Marina Silva
Pedro Dias
Administrador, Campinas
Sou quase um sexagenário e pensava que, finalmente, tinha encontrado na pessoa da Marina Silva, uma digna representante do povo, que pudesse com suas atitudes tirar do lamaçal a nossa classe política. Ledo engano. Essa sua proposta de criar um novo partido mostra os mesmos defeitos e interesses existentes na política brasileira, todos voltados ao clientelismo e a troca de favores que beneficiam somente seus apaniguados e aproveitadores. É uma pena
Iraque
Nelson Travnik
Astrônomo, Campinas
Com que finalidade foi criado o Tribunal Penal Internacional (TPI)? Todos o sabem. Então por que ainda, à guisa de uma mentira deslavada – armas químicas e biológicas – , não foi a julgamento o ex-presidente G. W. Bush e o ex-primeiro ministro inglês Tony Blair, responsáveis diretos pela morte de 190 mil, a maioria civis, mulheres e crianças, na guerra que está completando 10 anos ? Numa agressão covarde a um país soberano, provocaram uma luta interna sem fim entre facções religiosas. Reconhecem agora que a guerra foi o maior desastre da política americana. E como ficam as famílias iraquianas? E a cadeira dos réus no TPI? Continuará vazia ou esse organismo foi criado só para peixes pequenos?
D. Pedro
Ana Valeria Barcellos Vieira
Empresária, Campinas
Já virou uma brincadeira de “gato e rato” esse abre e fecha do acesso ao Parque das Universidades pela Rodovia D. Pedro I. A conclusão é a seguinte: quem manda fechar não sabe a importância que esse acesso tem para quem utiliza o trecho diariamente, e quem manda abrir não tem bons e suficientes argumentos para garantir seu direito de ir e vir. Não dá pra acreditar que não exista um laudo técnico que sequer seja capaz de contemplar as duas correntes. É muita incompetência. Já pensou se para construir a Ponte Rio-Niterói os engenheiros tivessem que "secar" a Baía da Guanabara?
Chapadão
Adilson Mangiavacchi
Presidente do Conseg Chapadão
Muito interessante e oportuno o enfoque do editorial deste jornal, do dia 15/3, bem como as várias reportagens (...) onde se fala do fluxo de pessoas ao Parque Portugal (Lagoa do Taquaral). (...)Mas não podemos ficar falando somente da Lagoa do Taquaral. Campinas tem muitos outros espaços voltados para o lazer e todos eles, infelizmente, com deficiências que determinam o afastamento das famílias de bem. Dentre eles destaco a Praça Ulisses Guimarães (Pedreira do Chapadão), único equipamento público de lazer existente na populosa área dos jardins Chapadão, Eulina, IV Centenário e vizinhos. Ela já foi palco de grandes apresentações artísticas (…), mas hoje está abandonada, com instalações degradadas e que põem em risco a saúde física das poucas pessoas que ainda teimam em frequentá-la. (...)
Quórum
João Carlos Pinto
Adm. de empresas, Campinas
Sempre que possível, procuro assistir à TV Câmara (Campinas), quando no dia 18/3, o vereador Paulo Bufalo, subiu à tribuna para fazer seu pronunciamento pelo tempo de 5 minutos. No meio de suas colocações ele foi interrompido pelo colega vereador Cid Ferreira que, propositalmente, pediu “contagem de quórum”, pois já sabia previamente que a Casa não tinha o número mínimo de vereadores para continuar a sessão. O pior é que o presidente da mesa naquele momento, vereador Orsi, disse que o regulamento da Casa permite a interrupção imediata da sessão, finalizando-a de imediato. Não deram nem tempo do orador se despedir ou conluir sua oratória. (...) Cinco minutos a mais ou a menos não iria mudar nada. Vereadores vocês estão na mídia e é uma obrigação zelarem pelas suas imagens, transmitindo ao povo educação, bom-senso e respeito ao próximo. Nota zero pra vocês.
Caso Sanasa
Antonio Augusto Chagas
Advogado, Campinas
Em 22/3, o Correio Popular noticiou que o ex-secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Campinas chorou diante do magistrado que vai julgar o Caso Sanasa, jurando que nada sabia sobre os desvios acontecidos. Esquece o causídico que os homens públicos são responsáveis por muito mais do que a sua própria imagem. São responsáveis por uma comunidade que espera um comportamento condizente com o posto de confiança para o qual foi escolhido pela ex-primeira-dama. Na pior das hipóteses, teve o ex-secretário um comportamento em que se percebe que a competência e a ética nunca estiveram presentes. O eleitorado, em breve análise, quer saber se o erário público vai ter de volta o dinheiro apropriado indevidamente, conforme conta no processo crime.
Lanchinho 1
Ema Cristina de Oliveira Pegoraro
Dona de casa, Valinhos
Lendo o Correio de 21/3, fiquei indignada com o fato dos vereadores tomarem tanto tempo com a discussão a respeito do "lanchinho" que a população vai acabar pagando a eles. E também quanto à reportagem que mostrou as multas aplicadas a algumas pessoas que estavam assistindo uma missa no Santuário de Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Inclusive a reportagem lembrou de um pessoal que servia sopa a desabrigados que também foi multado por estacionar em local proibido, neste ano mesmo. Com uma certa ironia pensei numa charge para o Dalcio (quem me dera...), (…) pensei num veículo parado no passeio em frente à Câmara dos vereadores para entregar o lanchinho para a sessão, sendo multado pela Emdec.
Lanchinho 2
Paulo Schmutzler
Auditor, Campinas
A função de vereador deveria ser uma atividade voluntária, de alguém que queira contribuir com o seu conhecimento e trabalho em prol da cidade onde mora, sem receber algo em troca. De dia os vereadores exerceriam as suas profissões para seu sustento e de noite, uma ou duas vezes por semana, por algumas horas, se reuniriam na Câmara para discutir e votar assuntos relevantes. Deixariam de “mamar nas tetas” do nosso dinheiro, e a cidade deixaria de gastar com seus salários, suas verbas de gabinete, seus funcionários, seus veículos, seus “lanchinhos” etc. Afinal de contas, com raras exceções, não produzem basicamente nada de importante, e quando raramente decidem ou negociam algo, o fazem de maneira casuísta, corporativista, esperando em muitas vezes alguma vantagem em troca. (...)
Lanchinho 3
Rachel de Barros Macedo
Aposentada, Jaguariúna
Concordo com a Maria Cecilia Barbosa Pinho, os vereadores deveriam se preocupar com os educadores e com a educação. Sem falar da saúde e segurança. Já estão ganhando para prover o seu próprio lanchinho. Está na hora de começarem a trabalhar, para isso é que foram candidatos e foram eleitos. É bom lembrá-los das promessas nas vésperas da eleição. Naquela época, nem lembravam de lanchinho...