De um tempo pra cá comecei a rezar quando passo diante de alguma árvore com grande copa e aparência de “velha senhora”. As podas irresponsáveis que ocorrem em nossa cidade foram responsáveis em parte pela atitude. A remoção da gigante árvore, justificada pela duplicação da Rod. D. Pedro causou-me enorme desconforto e duas questões que partilho: ela era considerada um patrimônio? Qual era seu valor? Não creio que a “contrapartida” encontra-se à altura dos danos. Mudas plantadas no IAC? De que tamanho? Quantos anos demorarão para que uma delas tenha um porte semelhante a que se foi? Quando passa um gasoduto por qualquer local, as contrapartidas costumam ser significativas, que tal endurecer as leis e exigir o devido preço pelos danos ambientais trazidos pelo “duvidoso progresso”? Talvez assim, a criatividade dos profissionais responsáveis seja mais instigada.