PRESSÃO

Marcelo Veiga blinda elenco bugrino antes do jogo

Técnico assume a responsabilidade pela obrigação de levar o Guarani de volta à elite do futebol paulista

Carlos Rodrigues
27/02/2015 às 21:23.
Atualizado em 24/04/2022 às 00:43

O período de instabilidade do Guarani e a sequência de três partidas sem vitória na Série A2 do Campeonato Paulista (duas derrotas e um empate) ainda não são capazes de provocar tormento em Marcelo Veiga. Mas o treinador faz questão de chamar para si a responsabilidade pela atual fase do time. Ciente das cobranças sobre a equipe, o técnico tenta blindar o grupo antes do jogo de domingo (1), contra o Grêmio Catanduvense, às 16h, no Brinco de Ouro.   Não é segredo para ninguém que o Guarani entra na competição como favorito e que é inadmissível um novo fracasso. Isso também faz parte do discurso do treinador, que não quer esconder essa obrigação, mas impedir que o elenco ganhe responsabilidade extra. "Temos uma responsabilidade enorme e isso não permite que a gente possa errar. Mas espero que essa responsabilidade fique em cima de mim, o grupo não deve absorver esse tipo de coisa", defende o comandante. "Formamos um grupo novo, iniciamos do zero e peço que a torcida continue apoiando e acreditando", completa.   Veiga se mostra confiante no trabalho que vem desempenhando junto aos jogadores e garante que, no final do torneio, o time alcançará seu objetivo. "Tenho conversado bastante, dado apoio e cobrado dentro dos treinamentos que eles aceitem a possibilidade de melhorar", destaca. "Só as vitórias vão dar a tranquilidade que todo mundo precisa. São quatro vagas em jogo na competição e uma delas com certeza será do Guarani", afirma.   Alinhados com o treinador, os jogadores assumem a pressão, mas tentam evitar que isso tenha interferência na produção do time. "Quando não ganha, a pressão é natural e a gente sabe disso. Mas precisamos estar tranquilos e pensar no próximo jogo. É assim que vamos chegar lá e vamos buscar essa vitória para conseguir retomar uma boa sequência no campeonato", projeta o zagueiro Rafael Caldeira.DIRETORIA   Para concretizar a meta de estar entre os times que vão conquistar o acesso, Marcelo Veiga conta também com o apoio da diretoria. Até esta sexta-feira (27), os salários dos jogadores referentes a este mês ainda não haviam sido pagos — o prazo era a última segunda-feira (23). Os dirigentes garantiram que, até a partida de domingo, tudo estará resolvido.   Questionado sobre o fato do Bugre não ter vencido desde o 'anúncio' do fim da relação com a Magnum, o comandante foi taxativo. "Espero que não atrapalhe, mas para alguns incomoda. Que tenhamos a possibilidade de conquistar o resultado em campo para dar tranquilidade e a diretoria procurar recursos necessários para cumprir o que vem sendo feito", conclui o treinador bugrino.   CONFIRMADO   Assim como de costume, o técnico Marcelo Veiga não fez mistério e confirmou, nesta sexta, o time que entra em campo, domingo, contra a Catanduvense. As alterações serão as mesmas treinadas desde o início da semana. Na lateral-direita, Watson assume a vaga de Coppetti. No meio, outras duas modificações. Éder Silva retorna de suspensão no lugar de Thiago Carpini e Thiago Cristian ganha uma oportunidade no time no lugar de Fernandinho.   EXPLICAÇÕES   Após o treinamento, Veiga explicou as modificações. "Conto com a volta do Éder e a saída do Carpini é porque ele e o Cambará fazem a mesma função. Já o Thiago Cristian pode ajudar o Fumagalli na criação pelo lado esquerdo e encostar no Nunes", justifica. "E com o Watson nós ganhamos força pelo lado do campo. Preciso de um jogador que agrida e ele tem essa característica. Espero que essas mudanças surtam o efeito que a gente deseja", completa o treinador.

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