Maracanã
Antonio José G. Marques
Aposentado, São Paulo
Tenho passado diariamente em frente ao Estádio do Maracanã (estou trabalhando por um tempo no Rio) e para minha surpresa, estão plantando um monte de árvores no entorno, inclusive em frente à grande rampa, e nas calçadas, ou seja, em dia de grandes jogos isso vai virar ‘mijódro’, e ser invadido pelos torcedores, pois, o acúmulo de pessoas é enorme. Ainda em frente aos guichês de venda também estão plantando árvores. Será que alguém pensou nisso? Ou é para fazer parte do elevadíssimo custo? Precisamos ver o valor de cada pequena palmeira. (...)
José Dirceu
Cícero Pereira
Aposentado, Campinas
Assisti às 42 sessões do Processo 470. Em nenhum momento percebi qualquer cerceamento ao legítimo direito de defesa. Para que então o sr. José Dirceu percorreu 14 mil quilômetros, 16 cidades, em 14 estados? Se defender do quê? Caro sr., o tempo de defender-se já passou. Por favor, poupe o povo brasileiro de suas mentiras! Com respeito aos que pensam o contrário, esta é minha opinião.
Erradicação
Nelson Luiz Neves Barbosa
Engenheiro-agrônomo, Campinas
Dilma tem meta de erradicar a pobreza. Com a palavra erradicar poderia sim conseguir sua meta. Tem que erradicar cerca de 25 ministérios, cerca de 13 mil cargos de confiança, erradicar impostos (adotar imposto único), erradicar a mentira, a corrupção, a falcatrua, os “cumpanheiros” que estão no governo (nada fazem e incham a folha de pagamento — R$ 232 bilhões para funcionários federais), erradicar as Medidas Provisórias, a nomeação de ministros (STF) “bandidos”, o aero-lula, erradicar o roubo de estatais (Petrobras etc.) e tem muito mais (dívida externa), mas o espaço é pequeno. Outros leitores podem e devem esticar a lista.
Gramática
César Gomes
Professor, Campinas
Não há mais condições de abrir os jornais e os sites informativos e ler os absurdos publicados, colocando como erro questões ortográficas. Há muito a linguística já explicou que o que importa é o raciocínio do sujeito e não se escreve “nois vai e nois vorta”. Se a escola fosse um hospital e o aluno um doente, as questões ortográficas seriam, no máximo, uma unha encravada. Se a Educação está na UTI, não serão os gramaticistas que darão o remédio. Mas isso, os jornalistas que decoraram o “Cegalla” (professor, gramático e autor de um dicionário) não conseguem entender.
Consciência
Mateus Maida Andreato
Bancário, Campinas
Dia 19/3, à tarde, estava retornando do trabalho e para meu espanto, um passageiro de um coletivo que estava à minha frente atirou um saco plástico vazio de alimento na rua, pela janela do ônibus. Para minha surpresa, dois minutos depois, uma pessoa que estava em outro veículo, também à minha frente, jogou na rua uma lata vazia de refrigerante. Então, entendo que, antes de reclamarem de políticos, de chuvas, de bueiros entupidos, do São Pedro, da Prefeitura, e seja lá de quem for, as pessoas devem, primeiramente, mudar suas atitudes fazendo cada um sua parte tendo mais educação e respeito, cuidando da cidade onde vivemos.
Lanchinho 1
Silvio Moreira Lima
Autônomo, Campinas
No Brasil, alguns trabalhadores tem vale-refeição. Outros carregam suas marmitas e passam o dia trabalhando duro e muitas vezes essa é a única refeição do dia. Os vereadores de Campinas querem ter direito a banquete com o dinheiro do povo, alegando que muitas vezes “trabalham” até tarde da noite. Com os projetos que são votados em quatro anos, eles poderiam “trabalhar” apenas quatro horas por dia e todos poderiam almoçar, lanchar, jantar e ceiar em suas casas! Neste País, se faz plebiscito para tudo! Por que não tentam saber o que o povo acha disso? Quanto às viagens, prefiro nem falar nada!
Lanchinho 2
João Hambruck Filho
Administrador, Campinas
Estou lendo várias cartas nesta coluna a respeito do “lanchinho” dos “nobres vereadores”. Nobres? É um absurdo. Tamanha riqueza alimentar para quem trabalha pouco. Sugestão: que os 33 representantes da nossa cidade, na área política, façam uma marmita (como a maioria do povo brasileiro faz) e nela coloquem tudo aquilo que gostariam de consumir na hora de seus “árduos trabalhos” na Câmara. Os R$ 48 mil dos seus “fartos lanches”, doem a uma instituição de caridade de Campinas (...). Caso contrário, vocês irão precisar dos nossos votos. Lembrem-se disso.
Argentina
Renê Sant’Anna
Aposentado, Campinas
Nós esperávamos que o papa fosse um brasileiro, mas acabamos perdendo para a Argentina. Sendo assim, logo o Maradona vai voltar a falar que era melhor jogador de futebol que Pelé. Isso para nós deve servir de alerta, pois a Copa do Mundo vem aí e esta não podemos perder para eles e nem para ninguém.
Flanelinhas
Maria Augusta A. Langbeck
Aposentada, Campinas
O Correio Popular (20/3) informa que frequentadores do Sesc reclamam da intimidação e vandalismo dos flanelinhas. A verdade é que esse problema também se estende a outras regiões, virando desgraça pública. E o poder público insiste em regulamentar a extorsão! Vejam bem srs. vereadores: o fato de poucos guardadores terem feito o cadastramento já é indício de que os demais não têm boa intenção de um trabalho sério. Apenas reprimir a atividade não é solução, pois é necessário pensar no desenvolvimento social, mas daí a privatizar o espaço público e o cidadão pagar para estacionar na rua já é demais. O que reduz o número de roubos e furtos de veículo é promover políticas de segurança, ou seja, policiamento ostensivo nas ruas.
Circo
Amélia Carone Dias Arruda
Prof. e diretora de escola, Campinas
Que bela reportagem sobre o circo e sobre a pessoa de Ermínia Silva (Caderno C – 21/3). Conheço o empenho que Ermínia (Mina, para nós) tem em divulgar trabalho tão enriquecedor. O circo foi e será um encantamento para todas as idades! Sua alegria é imorredoura! É gratificante pertencer a uma família circense que se interessa por suas raízes. Nós, enquanto escola, divulgamos sempre essa arte que só traz felicidade. Parabéns, Mina
Cana-de-açúcar
Lázaro de Souza
Aposentado, Campinas
Cana-de-açúcar: a crise leva 20% das usinas a encerrar suas atividades no Brasil. A cultura da cana-de-açúcar que foi a primeira economia do Brasil está em fase de falência. (...) Desde 2008 quando começou a crise, nenhuma decisão foi tomada. Os usineiros da região de Itirapina pediram ao governo a abertura da linha férrea até Santos para que o açúcar chegasse rápido no porto para o embarque. Foi um apelo em vão. O açúcar continuou sendo transportado em carretas com uma demora de até 30 dias para o embarque. Essa é a lamentável situação do açúcar e dos usineiros no Brasil.