PROTESTO EM RIBEIRÃO

Manifestantes prometem fechar dois principais cruzamentos

Manifestação deve se concentrar nas avenidas 9 de Julho, Independência e Presidente Vargas, depois de percorrer o Centro

Guto Silveira
19/06/2013 às 08:25.
Atualizado em 25/04/2022 às 19:26

A manifestação de Ribeirão Preto marcada para quinta-feira (20) deve parar o trânsito da parte alta da cidade. A passeata sairá da Esplanada do Pedro II, seguirá pela Rua General Osório, fará uma rápida parada em frente ao Palácio Rio Branco, sede da Prefeitura, e continuará pelas ruas Cerqueira César, Lafaiete e Avenida Independência. Os manifestantes então permanecerão nos dois cruzamentos das três avenidas.

A concentração para o protesto foi marcada para as 17h, na Esplanada, onde serão confeccionados faixas e cartazes. A saída do local para a passeata será à 18h30. A expectativa dos organizadores é reunir mais de 20 mil pessoas no protesto. No que seria a reunião apenas de organização, mais de 500 pessoas estiveram presentes ao encontro, que terminou em uma caminhada.

O protesto, a exemplo dos que acontecem em centenas de cidade do Brasil e do exterior, tem como mote a redução ou não aumento das tarifas de ônibus urbano, mas a manifestação vai além ao protestar contra a corrupção, desmandos do governo, e o que um manifestante classificou de “ausências”. “Ausência de saúde, de educação, de transporte etc.”

Na reunião desta terça-feira também ficou definido que será elaborada uma carta com todas as demandas, para serem entregues às autoridades. À Prefeitura, por exemplo, deve ser pedido a criação do Conselho de Transparência e Controle Social e uma auditoria na licitação do transporte coletivo.

Sem violência

Os organizadores do protesto insistiram que não deverá haver violência durante os protestos. Vários cartazes exibidos pelos participantes também pregaram a paz durante as manifestações. Durante a reunião, cinco viaturas da Polícia Militar, duas motocicletas da corporação e duas viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) acompanharam os discursos à distância, sem interferência.

A única violência, verbal apenas, foi cometida contra as emissoras de televisão, notadamente a Rede Globo, que foi xingada pelos manifestantes. Os organizadores também orientaram os participantes a não concederem entrevistas aos veículos de comunicação, por entenderem que a mídia está contra os protestos realizados.

Vaias

Um dos que discursaram durante a reunião, sugeriu uma vaia à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas foi cobrado pela platéia para que a vaia fosse também dirigida à prefeita Dárcy Vera (PSD). Em instantes a grande maioria entoava um coro de “fora Dárcy”.

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