A covardia e frieza são características comuns a muitos homicidas e estão presentes em Suzana C. O. Figueiredo, a mulher que matou a pequena criança João Felipe. O garoto, de apenas seis anos de idade, em sua pura inocência, jamais imaginou que corria algum perigo ao acompanhar aquela moça, que era a manicure de sua mãe.A escola errou, ao entregar o aluno fora do horário normal, a uma pessoa que entrou em contato com eles, apenas por telefone. Todo o cuidado, sempre, deve ser tomado em checar com os pais, se realmente autorizam a saída do filho, antes de permitir que alguém o leve embora.A assassina, apenas pelo jeito como cometeu o crime, já mostra que apresenta características de personalidade antissocial, também chamada de psicopata. São pessoas egocêntricas, frias e que em nada se importam em provocar sofrimento aos outros.Imagine-se a aflição experimentada pela criança, ao ser asfixiada. O desespero dos pais, certamente, também foi sadicamente comemorado pela desumana homicida.Casos como este, em geral, estão associados à vingança.A contrariedade experimentada por Suzana, ao ser frustrada, na relação que tinha com eles – provavelmente com o pai do pequeno garoto – foi o principal motivo de sua raiva.Quem sabe, ao constatar que não seria trocada pela esposa, começou a desenhar o plano de vingança. Para muitas mães, a maior dor que se pode sentir, é a morte de um filho. E, acredito, este era o objetivo da assassina, pois fora preterida no lugar desta mãe.Suzane, assim como criminosos semelhantes a ela, agiu plenamente consciente de seus atos. A prisão é o melhor lugar para eles e psicoterapia é essencial, para que um dia saiam, menos cruéis do que entraram.
