INVESTIGAÇÕES

Mais um executivo da Odebrecht entra na mira da Lava Jato

Promotores da Suíça incluíram o diretor do grupo, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, no grupo de pessoas que pretendem ouvir

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
24/07/2015 às 17:58.
Atualizado em 28/04/2022 às 17:27

Uma figura central das investigações em cooperação do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil com autoridades da Suíça é Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, diretor do grupo. Os promotores suíços querem ouvir Silva Filho nas investigações daquele país envolvendo um americano e as offshores Smith & Nash Engeneering Company, aberta em Nassau, Arcadez Corp, de Belize, e Havinsur SA, de Montevidéu.Essas três offshores estão no grupo de 10 empresas do tipo usadas pela Odebrecht, segundo apontam as investigações da Operação Lava Jato, para pagar propinas a ex-diretores e gerentes da Petrobras.A Suíça pediu autorização para fazer diligências no Brasil no âmbito da investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro supostamente envolvendo a Odebrecht na Suíça.O Ministério Público de Genebra quer ouvir extenso rol de investigados da Operação Lava Jato, inclusive cinco ex-diretores da Petrobras, dos quais dois delatores, Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia).Os promotores suíços incluíram Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho no grupo de pessoas que pretendem ouvir. As autoridades suíças pedem também cópia de documentos que 'demonstrem o pagamento de valores entre as sociedades componentes do grupo Odebrecht e as empresas Smith & Nash Engineering Co. Inc., Arcadex Corp., Havinsur S/A, Golac Project and Construction Corp., Rodira Holdings Ltd e Sherkson.O pedido de cooperação jurídica da Suíça chegou ao Brasil via Ministério da Justiça, informou o procurador da República Carlos Bruno Ferreira da Silva, secretário de Cooperação Internacional em exercício da Procuradoria-Geral da República PGR). Em ofício encaminhado ao procurador Daltan Dallagnol, que integra a força-tarefa da Lava Jato, o secretário da Cooperação Internacional descreveu a pauta das autoridades de Genebra.

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