SAÚDE

Mais Médicos custa R$ 542 mi e ainda falta atendimento

Valor pode ser superado, plano funciona em sistema de emergência, sem a exigência de licitação para hospedagens e passagens aéreas

Da Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
30/09/2013 às 12:01.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:02

O Ministério da Saúde estima investir ao menos R$ 542 milhões até dezembro no programa 'Mais Médicos'. O valor inclui gastos assumidos desde o início das atividades, em agosto. O valor pode ser superado, pois o plano já funciona em sistema de emergência, sem a exigência de licitação para hospedagens e passagens aéreas. No entanto, médicos formados no exterior que já receberam registro provisório ainda esperam para começar a trabalhar pelo País. Além disso, como 71% dos registros profissionais ainda não foram liberados pelos conselhos regionais. Os profissionais sem aval para trabalhar estão sendo pagos para conhecer as unidades, participar de reuniões e observar colegas em ação. Em São Paulo, essa é a rotina de 55 médicos. Até quinta-feira, houve 647 registros protocolados. Destes, 182 foram emitidos - 161 nas últimas duas semanas. De acordo com o cronograma do governo, os brasileiros com diplomas nacionais aprovados começam a trabalhar na terça-feira. Em municípios da Grande Porto Alegre, nove profissionais com registro provisório ainda participavam na semana passada da “territorialização” - termo usado pelo ministério para definir a fase de contato com colegas da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na sexta-feira, apenas um deles prestava consultas. Dois já tinham registro e os outros seis receberam o documento na quinta e começarão a trabalhar amanhã. No Nordeste, a realidade não é diferente.

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