Magal ganha posição de titular na Ponte Preta

O volante Magal chegou na Ponte Preta e foi logo apresentando seu “cartão de visita”. Nem bem treinou com os novos companheiros e foi relacionado para o banco. Fez sua estreia na vitória sobre o Bragantino pela segunda fase da Copa do Brasil. Na preparação para o Campeonato Brasileiro, já conquistou seu lugar entre os titulares para o jogo com o São Paulo, domingo (26/05), às 16h, no Estádio Moisés Lucarelli.

Magal assume a posição de Alef, que havia barrado Bruno Silva na reta final do Paulista. “Já passei por vários clubes e sempre dei o máximo desde o início. Fico feliz por estar ganhando esta oportunidade num grupo tão forte como este. Espero poder dar minha contribuição da melhor maneira”, conta.

Apesar de ser um dos novatos, Magal assegura que entrosamento não será problema para a primeira partida. “Quando a gente chega e entra em um time que está praticamente montado, fica mais fácil. Certamente, não teremos tantas dificuldades diante do São Paulo”, confia.

Mesmo com pouco tempo de trabalho e do reduzido espaço entre o Paulista e o Brasileiro, o volante aposta num bom começo. “Nosso time tem uma boa mescla de jogadores jovens com experientes e isso é o que faz um bom elenco. Vai começar uma competição diferente do Paulista, mas com alto nível de dificuldade”, acredita o jogador de 32 anos.

APELIDO

Se alguém imagina que o nome do volante tem algo a ver com o cantor, acertou em cheio. Sidnei da Silva ganhou o apelido de Magal na época de escola, em Taquaritinga, cidade onde nasceu. Por se chamar Sidnei, os amigos faziam brincadeiras o comparando com o cantor Sidney Magal — autor de sucessos nas décadas de 80 e 90 como Sandra Rosa Madalena, O Meu Sangue Ferve Por Você e Me Chama Que Eu Vou.

Antes de se tornar jogador profissional, Magal defendia o União do Jardim Buscardi no Campeonato Amador de Taquaritinga. Em 2000, depois de ser campeão amador, foi chamado para um teste no Taquaritinga, time que joga a 4ª Divisão Paulista. Tinha 20 anos de idade e foi aprovado direto para o profissional. Ficou três anos por lá, onde conquistou o acesso da Série B-1 para a A-3. O bom desempenho chamou a atenção do União São João, de Araras, em 2003.

No mesmo ano, vestiu a camisa do Sertãozinho e no ano seguinte se transferiu para a Ponte Preta, onde praticamente não foi aproveitado. Na seqüência, andou pela Portuguesa Santista, Juventude, São Bento, América-RN, Internacional, Figueirense, Vitória, Guaratinguetá, Mirassol, Fortaleza, Red Bull, Marília e Mogi Mirim.