Madrugada tem suspeita de ataque a base e tentativas de homicídio

A madrugada desta quinta-feira (28) foi violenta em Ribeirão Preto. No Maria Casagrande Lopes, na Zona Norte, uma base da Guarda Civil Municipal foi atacada – o guarda de plantão ouviu a explosão do que seria uma bomba. Ninguém ficou ferido e os autores do ataque fugiram.

A base não foi danificada. Segundo o superintendente da GCM, André Tavares, a explosão foi de “uma bomba de São João”. Ele não acredita que haja relação do ataque com os ônibus incendiados na noite de segunda-feira, após o assassinato de um traficante no Ipiranga. “É uma atitude de moleques que não podem mais usar drogas por causa da presença da base”, disse.

Em nota, a diretora operacional da GCM, Lidiana Alves Azevedo Standoro, disse que o ataque se trata de um "boato" gerado por "fogos de artifício" disparados na região por causa de jogos de futebol.

BRIGAS

No Quintino Facci I, também na Zona Norte, Anderson Aparecido Castro Marques, 31 anos, foi esfaqueado nas costas. Ele contou à Polícia Militar que o autor da agressão foi um ex-desafeto da cadeia. Anderson perdeu muito sangue e foi levado à Santa Casa, onde segue internado em estado grave.

No Parque Ribeirão, Carlos Henrique Barboza, 22, foi baleado, supostamente por um rapaz com quem teria se desentendido em uma festa dias antes. Ele foi atingido no lado esquerdo do tórax e foi levado à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgia. Seu estado de saúde é estável.

Os casos foram registrados como tentativa de homicídio e serão investigados pela Polícia Civil.