CASA DA SOPA

Mãozinha pra festa

Doações para o local caíram 80% este ano. Entidade pede ajuda para fazer a sua tradicional comemoração do Dia das Crianças

Agência Anhanguera de Notícias
15/09/2016 às 21:14.
Atualizado em 22/04/2022 às 22:24
"Tá difícil" = A aposentada Benedita Aparecida de Camargo fundou a entidade há 17 anos (Cedoc/RAC)

"Tá difícil" = A aposentada Benedita Aparecida de Camargo fundou a entidade há 17 anos (Cedoc/RAC)

A Casa da Sopa de Campinas está com dificuldades para fazer a tradicional festa que realiza todos os anos para as crianças da entidade. O motivo é a queda de 80% nas doações. A celebração comemora o dia dos pequenos (10 de outubro) e, este ano, está marcada para ocorrer no dia 8, por cair em um sábado. “Mas, está faltando tudo. Ainda não conseguimos nada”, informa a aposentada Benedita Aparecida Franco de Camargo, de 65 anos, que fundou a entidade há 17. “Está muito difícil”, afirma. A festa é realizada há 16 anos e atende de 500 a 800 crianças dependendo da quantidade de ofertas recebidas. “Distribuo as senhas de acordo com o que temos a oferecer”, acrescenta a benfeitora. Na festa, são distribuídos brinquedos, cachorro-quente, refrigerantes, doces e é cortado um bolo de dois metros de largura. Além disso, sempre há pula-pula e cama-elástica, providos por intermédio de empréstimos voluntários. A entidade distribuía diariamente 140 refeições a moradores de rua e a pessoas carentes. Mas, desde julho, passou a oferecê-las em dias alternados devido à queda brusca dos mantimentos. Além de comida, a Casa da Sopa oferece aulas de capoeira nas tardes de terças e quintas, e aulas de inglês, aos sábados pela manhã. A entidade está localizada no número 91 da Rua Iraí, no Jardim Paraíso de Viracopos, em Campinas. Local garante alimentação A Casa da Sopa é uma associação beneficente do Núcleo Residencial Jardim Paraíso de Viracopos, Região Sudoeste de Campinas. Foi fundada em 28 de fevereiro de 1999, quando Benedita decidiu servir o alimento às famílias necessitadas da região do Ouro Verde. Hoje, a entidade é uma das mais conhecidas no município. “As pessoas não gostam muito de sopa, mas quando não tem muito mantimento, é o que dá pra fazer. Só que se fazemos duas vezes seguidas, tem gente que para de vir. Mas, quando a gente faz um arroz caprichado, com tempero, elas voltam”, conta a presidente da entidade.

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