Falará à polícia um dia depois do padrasto, Guilherme Longo, ter prestado novo depoimento também
A psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, mãe do menino Joaquim, 3, encontrado morto em rio, no domingo (10), após seis dias desaparecido, deixou na manhã desta quinta-feira (14) a Cadeia Feminina de Franca (SP), onde está presa, e foi levada para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), local em que prestará novo depoimento à tarde. Antes disso, alguns de seus familiares tentaram, sem sucesso, visitá-la na cadeia. Natália vai falar à polícia um dia após seu companheiro, o técnico em informática Guilherme Longo, de 28 anos, prestar novo depoimento. Ele negou ter participado da morte da criança e as agressões e ameaças relatadas pela mulher, que agora novamente será indagada a esse respeito pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro. Por enquanto, uma acareação entre o casal está descartada. No depoimento, o padrasto afirmou que usou a insulina do menino para conter a vontade de usar cocaína - o suspeito é viciado em drogas. "Em uma situação de desespero, em um dia em que ele trocou seu celular por quatro cápsulas de cocaína, passando o efeito, e se autoaplicou 30 doses", disse o advogado Antônio Carlos de Oliveira. "Nada muda nas investigações, continuamos com a tese central que coloca Guilherme saindo de casa e jogando a criança no rio", afirmou o delegado Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Veja também Mãe de Joaquim está em cela isolada em Franca A psicóloga está em uma cela isolada das outras detentas e até seu banho de sol é separado Padrasto jura inocência em depoimento Guilherme Longo afirma que se autoaplicou as 30 doses de insulina que sumiram da casa Perfil indica que padrasto era violento e agressivo Polícia volta à residência da família e recolhe computadores e roupas para ajudar nas investigações Vídeo mostra padrasto e seu pai na noite do crime Eles teriam saído de carro; Guilherme Longo é o principal suspeito de ter matado Joaquim