MORTE EM RIBEIRÃO

Mãe e padrasto são impedidos de ir a velório de Joaquim

No domingo, o dono de um rancho localizou o corpo do menino de 3 anos e chamou os bombeiros

Da Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
11/11/2013 às 14:54.
Atualizado em 26/04/2022 às 12:23

O corpo do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, está sendo velado no Cemitério Municipal de São Joaquim da Barra cidade natal da sua mãe, a psicóloga Natália Ponte, de 29 anos. O enterro estava marcado para as 14h. Familiares, amigos e moradores lotam as dependências do cemitério. A mãe de Joaquim e o padrasto, Guilherme Longo, de 28 anos, foram impedidos pela Justiça de acompanhar o velório e o enterro. O casal está preso. O corpo do menino, que morava em Ribeirão Preto e estava desaparecido desde terça-feira (5) foi encontrado no domingo, 10 boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo.  No velório, alguns dos presentes ensaiam gritos de revolta, outros batem palmas e rezam. No caixão, que está lacrado, foi colocada uma foto do garoto. Necropsia feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Barretos comprovou que Joaquim foi jogado morto no Córrego Tanquinho. Seu pulmão não tinha água, o que descarta a possibilidade da morte por afogamento.  Há informações de que Natália estaria presa na cadeia feminina do Jardim Guanabara, em Franca (SP), e, chorando muito, teria dito a algumas detentas que não tinha nada a ver com a morte do filho e que a culpa seria do padrasto. A Justiça decretou na noite de domingo a prisão temporária de Natália e de Longo. O casal ficará preso por 30 dias. Caso No domingo o dono de um rancho localizou o corpo e chamou os Bombeiros. Uma das principais hipóteses é de que Joaquim tenha sido jogado no Córrego Tanquinho, que passa perto de sua casa e deságua no Rio Pardo. Como choveu muito durante a semana, o corpo teria sido levado até Barretos. A polícia quer descobrir a "mecânica do crime" a fim de esclarecer o caso. Desde o início das buscas, a Polícia Civil vinha concentrando os trabalhos no Rio Pardo. A suspeita aumentou após um cão farejador da polícia apontar que o menino teria ido de sua casa até o córrego na companhia do padrasto. Ele, por sua vez, se defendeu dizendo que sempre ia ao córrego com o garoto e que, por isso, a descoberta não queria dizer nada. Veja também Desaparecimento de menino em Ribeirão continua Com alguns indícios e sem provas consistentes, polícia tenta descobrir onde está Joaquim Polícia pede prisão de casal após sumiço de garoto de 3 anos Bombeiros, parentes, vizinhos e policiais civis e militares e cães farejadores ajudam nas buscas Mistério envolve desaparecimento de criança em Ribeirão Preto Menino de 3 anos sumiu na madrugada; mãe diz que descobriu ao ir aplicar insulina às 7h desta terça Corpo do menino Joaquim será enterrado hoje Mãe e padrasto do menino foram presos em Ribeirão Preto; corpo foi encontrado em um rio Corpo de garoto desaparecido em Ribeirão é encontrado Justiça manda prender mãe e padrasto; menino desaparecido foi achado a 150 km de casa Bombeiros encerram buscas de Joaquim Polícia acreditava que menino pudesse ter sido jogado em rio, mas nada foi encontrado

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