O atacante, que se recupera de dores na coxa esquerda, ficou realizando tratamento médico
Apenas a indefinição sobre a situação de dois jogadores poderá impedir o técnico Ney Franco de confirmar a escalação de todos os titulares do São Paulo na partida contra o Ituano, sábado (16/02), no Estádio do Morumbi, pela oitava rodada do Campeonato Paulista. Na véspera do jogo, o zagueiro Paulo Miranda e o atacante Luis Fabiano não treinaram, mas a tendência é que sejam liberados para entrar em campo pelo departamento médico.
Luis Fabiano se recupera de dores na coxa esquerda, enquanto Paulo Miranda reclama de uma pancada no joelho esquerdo. Assim, os dois jogadores apenas realizaram tratamento médico nesta sexta-feira (15/02), mas, mesmo assim, foram relacionados para o duelo com o Ituano pelo técnico Ney Franco, que não poderá utilizar o meia argentino Cañete, suspenso.
No último treino antes do jogo com o Ituano, os titulares diante do Atlético-MG, na última quarta-feira (13/02), fizeram a primeira parte do atividade no Reffis e depois foram a campo, onde fizeram um trabalho técnico.
Como só volta a jogar pela Libertadores no dia 28 de fevereiro, o São Paulo deve jogar com a força máxima nos três próximos compromissos no Campeonato Paulista. Após o Ituano, o time vai enfrentar o São Caetano, fora de casa, e o Linense, em casa.
PREJUÍZOS COM A CHUVA
Uma das imagens mais impressionantes do forte temporal que castigou a cidade de São Paulo na última quinta-feira (14/02) mostrava a sede social do São Paulo completamente tomada pela água. O clube ainda não conseguiu medir o grau dos estragos, mas sabe que terá que desembolsar uma boa quantia para reparar danos em áreas como as piscinas, vestiários, restaurantes e outros pontos, fato que obrigou a diretoria a interditar o clube por tempo indeterminado.
Para o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, a prefeitura da capital é a grande responsável pelos efeitos devastadores. O dirigente bateu forte na administração municipal e disse que há anos existem obras para combate a enchentes que não foram feitas, entre elas a construção de quatro piscinões e a canalização do córrego Pirajuçara.
"Eles não fazem as obras, então é claro que a culpa é deles. Eles ainda fogem das desapropriações que precisam fazer na área. O Governo do Estado até já fez uma notificação por causa dessa lentidão", disparou o dirigente, que no entanto eximiu o atual prefeito Fernando Haddad (PT) de críticas mais severas. "Até porque ele acabou de entrar e teve pouco tempo para trabalhar".
Acostumado a ver a região sofrer com as enchentes, o São Paulo possui muros de proteção ao redor da sede, mas o volume de água foi tão grande que um deles acabou rompendo e deu início à inundação. "E não fomos só nós; um colégio tradicional precisou suspender as aulas e as residências vizinhas também sofreram com os danos", emendou Jesus Lopes.
Apesar do estrago na área social, o estádio foi pouco afetado e não terá problemas para receber a partida entre o São Paulo e o Ituano neste sábado, às 19h30, pelo Campeonato Paulista. Só a academia que funciona no local teve uma parte danificada, mas sem maiores consequências.
A cidade ficou com 77 pontos de alagamento depois de ter chovido entre as 17h e 19h, cerca de 12% do volume esperado para todo o mês de fevereiro. O trânsito ficou caótico, uma linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também parou, causando reflexos em todo o sistema de trem e metrô.