Dos pincéis de Debret 'nasceram' imagens de moça rica e analfabeta, o sinhozinho indolente, entre outros personagens
Pintura publicada em 'Rio de Janeiro, Cidade Mestiça' ( Reprodução)
O pintor francês Jean-Baptiste Debret retratou o Rio de Janeiro durante os 15 anos em que morou ali, de 1816 a 1831, e 70 de suas litografias estão reproduzidas no livro 'Rio de Janeiro, Cidade Mestiça' (Companhia das Letras, 204 págs., R$ 160,00). As obras vêm acompanhadas dos comentários do próprio artista e a análise pelo valor como fonte para o estudo do nascimento da nação brasileira do historiador Luiz Felipe de Alencastro, do antropólogo francês Serge Gruzinski e do romancista guineano Tierno Monénembo. Dos pincéis de Debret ‘nasceram’ imagens de moça rica e analfabeta, o sinhozinho indolente, o comércio de africanos na rua do Valongo, as sessões de chibatadas nas praças públicas, os artesãos, as prostitutas e os marinheiros, entre outros marcos da história da cidade.