MAIS UMA OPÇÃO

Livraria Cultura abrirá sua 19ª unidade no País em Ribeirão

Livraria será inaugurada em setembro, no Shopping Iguatemi, com uma série de atrações

Duda Pereira
07/03/2013 às 19:29.
Atualizado em 26/04/2022 às 01:40

Catálogo com mais de 6 milhões de títulos de livros e aproximadamente 70 mil itens à pronta-entrega em uma área de 1.800 metros quadrados. Este é portifólio que a Livraria Cultura trará para Ribeirão Preto a partir do dia 17 de setembro, quando o Shopping Iguatemi abre suas portas na Zona Sul da cidade.

A mais tradicional livraria do País, com 65 anos de história, vai inaugurar em Ribeirão a sua 19ª unidade, a quarta em parceria com o Iguatemi – já está nos shoppings de São Paulo, Campinas e Brasília. Segundo Rodolpho Freitas, vice-presidente comercial do Iguatemi, a chegada da Cultura suprirá uma carência da cidade. “Nas pesquisas que fizemos com a população de Ribeirão Preto antes de confirmar as lojas do shopping, muitos reclamaram da carência de uma livraria completa. O público não se sentia totalmente atendido pelas livrarias da cidade, daí a chegada da Cultura”, afirmou.

Rodrigo de Castro, diretor comercial da Cultura, disse que a livraria oferecerá um conceito diferente para Ribeirão. Entre os principais destaques, ele cita: Área Gourmet, local com apresentações de chefs e outros eventos da área; setor “Geek.etc.br”, um local para fãs de games com gadgets, HQs, RPG e ficção científica e o espaço Viagens, com roteiros, guias e até pacotes de viagens voltados à área cultural; além do Cultura em Curso, que oferece encontros e palestras para debate de diferentes temas. “Vamos levar o que há de melhor no grupo dos últimos três anos”, disse.

A Livraria investe pesado no atendimento ao público. Todos os “livreiros” são treinados por cerca de três meses para oferecer o melhor atendimento possível. Se por acaso uma obra não estiver disponível, a rede garante a entrega em até cinco dias. Além disso, há opção pela importação de títulos. “Em um catálogo com mais de seis milhões de livros, não tem o que você não encontre”, brincou Sergio Miguez, gestor de comunicação da rede.

Auditório para 120 pessoas, venda de vinis e espaço para crianças também serão oferecidos.

TECNOLOGIA

Engana-se quem pensa que a Cultura está temerosa pelo crescimento dos e-books. A empresa criou um espaço em suas unidades para este tipo de comércio. “Em dezembro, 0,5% dos nossos livros vendidos era por esse meio. Em janeiro, já chegou a 3%”, afirmou Rodrigo de Castro. “Nós não vemos isso como uma ameaça aos livros, e sim como complemento.”

Ele se baseia no mercado norte-americano, em que a parcela dos e-books se estabilizou na casa de 17%, com o restante (83%) sendo de livros físicos vendidos. “Acreditamos que no Brasil também vamos chegar a essa proporção. O público que gosta do e-book não deixa de vir na livraria e comprar um livro, um CD, um DVD”, completou.

E ele deve saber do que fala. Afinal, a Livraria Cultura encerrou 2012 com um faturamento de R$ 390 milhões.

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