A reabertura dos concertos da Orquestra Sinfônica Municipal foi extraordinária, sob todos os aspectos artísticos: a orquestra brilhante, o maestro impecável diante de obras realmente relevantes, um solista de altíssima qualidade, levando aplausos continuados no Concerto de Grieg para piano e orquestra. A nota dissonante ficou por conta da ausência de um programa que desse notícias do que estava sendo apresentado, sem nomes dos músicos, sem o currículo do solista convidado, Álvaro Siviero, que despertou a curiosidade e o interesse de todos pela interpretação cheia de emoção, apoiada em técnica e competência. Sem dados essenciais num programa oficial de abertura, a desculpa de que a gráfica não entregou a tempo a matéria, não convenceu o público interessado (…).