Do time que entra em campo neste domingo, só Cicinho e Uendel participaram de jogo histórico de 2012
Não existe uma fórmula definida para bater um time do nível do Corinthians, mas a Ponte Preta terá em campo, neste domingo (28/04), às 16h, no Majestoso, dois jogadores que sabem muito bem como derrotar o poderoso adversário em um jogo decisivo. Remanescentes das quartas de final do Campeonato Paulista do ano passado — quando a Macaca eliminou o Timão ao vencer por 3 a 2 — os laterais Cicinho e Uendel esperam repetir a dose e contam o que a equipe atual pode aprender com aquela vitória que calou um lotado Pacaembu.
As recordações da partida disputada no dia 22 de abril de 2012 ainda estão bem vivas na memória dos dois. Na ocasião, a Ponte (8ª colocada na fase de classificação) era vista como zebra contra o favorito Corinthians. “Sabíamos da dificuldade que ia ser o jogo lá. Acho que 100% das pessoas que apostassem naquele jogo apostariam no Corinthians”, afirma Cicinho.
Mesmo em condições desfavoráveis, a equipe não se abateu e começou a partida de maneira avassaladora. Em pouco mais de trinta minutos, William Magrão e Roger fizeram 2 a 0 e deram um choque de realidade no torcedor corintiano, que esperava uma vitória tranquila. “Aquilo deu um banho de água fria neles e dificultou qualquer reação”, observa Cicinho.
No 2º tempo, o Corinthians recuperou a esperança com o gol de William, mas Rodrigo Pimpão tratou de dar tranquilidade à Macaca e nem o gol de Alex, nos acréscimos, foi capaz de impedir a classificação da Ponte. “Foi um dos nossos melhores jogos no ano passado, apresentamos um grande futebol. Foram 90 minutos tensos e, por isso, a festa no vestiário depois foi muito grande”, comenta Uendel.
Agora, a chance de derrubar o Corinthians bate à porta novamente. E os dois jogadores explicam o que o time precisa fazer para repetir a escrita do ano passado. “Se mantivermos a mesma pegada, a marcação forte e encaixar os contra-ataques, tenho certeza que dá para sairmos do Majestoso com uma grande vitória”, diz Cicinho. “Mentalmente temos que ser muito fortes. A palavra-chave é o equilíbrio, ter o feeling do jogo para que a vitória venha”, conclui Uendel.