OPINIÃO

Lanchinho, radares e rodoviária

Correio do Leitor
15/04/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 20:36

Salvação

Maria Lúcia Ribeiro Barbeiro

Professora aposentada, Campinas

Muito inspirado o texto de Victor Almeida Filho, publicado em 9/4, sobre a lógica subversiva do Deus bíblico. Mostra o aspecto verdadeiro (que os homens modernos não gostam de ver) do Deus misericordioso e amante da humanidade, debruçado na preferência pelos mais humildes, os marginalizados, os despretensiosos, os simples. A paz só pode ser conseguida longe da preocupação do poder, da ostentação, da arrogância, do acúmulo de bens, do abuso da autoridade. Amor e dedicação no serviço ao próximo serão a salvação.

Lanchinho

Mizael Corrêa de Paula

Corretor de imóveis, Campinas

A voz do povo é a voz de Deus, mesmo! Quero, através deste expressivo e transparente jornal, parabenizar os leitores (todos e todas indistintamente) que, de forma heróica e arrojada, demonstrataram sua indignação por meio de manifestações democráticas e fizeram com que o “sanduíche de metro” não fosse “rachado” ao meio, bem como provocaram a suspensão daquela “indigesta merenda”. (...)

Radares 1

Wedson Prado

Microempresário, Valinhos

No dia 10/4 completou-se os 100 dias de todos os governos municipais, e a mídia divulgou com transparência as promessas feitas e as efetivamente realizadas. Em Campinas, o prefeito Jonas cumpriu grande parte delas e uma destaco nesta carta e o parabenizo: redução do número de radares. Contratados pela Emdec no governo passado, cinquenta novos radares fixos foram instalados em Campinas. Alguns, na minha modesta avaliação, foram colocados em locais impróprios, ficando evidente a clara “indústria de multas” instalada na gestão anterior. (…) Parabéns, prefeito Jonas. Que sua administração continue sempre firme na luta contra a corrupção.

Radares 2

Nassif Ballura Neto

Médico, Campinas

Foi destaque na edição de 10/4 deste jornal que o prefeito cumpriu uma de suas promessas de diminuir em 20% o número de radares na cidade de Campinas. Sugiro que esses radares passem a funcionar principalmente nas ruas esburacadas e cheias de remendos asfálticos, para que os motoristas possam cautelosamente se desviarem dos buracos para que não danifiquem seus veículos. Ah! Que saudades dos tempos que Campinas era conhecida como a terra das Andorinhas! Hoje, é mais conhecida como terra das ruas esburacadas e remendos mal feitos...

Política

Sinésio Müzel de Moura

Professor, Campinas

A nossa cultura política não é de vanguarda, vive na retaguarda. O sistema político se sustenta nas fragilidades e nos nossos erros de avaliação, projetando os figurantes. Nos perdemos sempre nos debates que costumam ser estéreis e histéricos. É o nosso sistema político que não nos representa. Essa onda do preconceito virou um modismo e o modismo sempre expõe somente a nudez. A febre discriminatória inibe a nossa convivência e o nosso desenvolvimento social e político. Mostra o quanto não nos respeitamos e não nos toleramos e o quanto projetamos das nossas próprias contradições de povo. Não nos sentirmos como um mesmo povo e como gente civilizada. O tiro que está saindo pela retaguarda.

Silêncio

Artur Mendes

Publicitário, Campinas

Como todos sabem, explodir caixas eletrônicos é um negócio que tá “bombando”. Mas uma coisa intrigante é o silêncio dos bancos. Eles perdem milhões de reais todos os dias e não se lastimam, não se manifestam, não esperneiam e não xingam a mãe de ninguém. Nem a mais fleumática das baratas ficaria tao inerte. Inerte como nossos governantes. Seria um composto de conveniência com conivência? Seja o que for, pra êles, que o mundo se exploda!

Moeda de troca

Amaury Frattini

Aposentado, Campinas

Lamentáveis os acontecimentos da política atual. O governo consegue apoio por meio de mensalão (prática já punida), de distribuições de ministérios aos partidos colaboradores, ou outras práticas nojentas e impatrióticas. Até a punição agora está sendo moeda de troca. No Correio de 10/4: “Feliciano diz que só deixa a CDH se Genoino sair da CCJ”. Aí temos lutas de gigantes corporativistas: de um lado os pastores e sua bancada evangélica e de outro os “incondicionais” petistas, cada um apoiando o elemento de sua facção, sem se preocupar com o futuro da nação. Partidos políticos, religiões, Congresso, sindicalismo, enfim, todo o povo deve reconhecer que a pátria é o anel maior que nos une.

Descaso

Valdir Aparecido Pedro

Aposentado, Campinas

(…) Tenho observado caso de estabelecimen-tos que ocupam as calçadas com bancas, mesinhas com cadeiras e churrasqueiras, e os carros estacionados ao lado, impedindo o trânsito de pedestres, idoso e crianças. Como ocorreu um dia, em que eu observei uma senhora com um carrinho com um bebê e de mão dada a uma outra criança, tendo que ganhar o centro da pista de rolagem, correndo o risco de ser atropelada por moto ou por um carro. Precisamos que a fiscalização urbana tome uma providência.

Drogas

José Maria Pascoal Júnior

Ten. coronel do Exército, Campinas

A despeito das manifestações contrárias, gostaria de parabenizar a medida do governo estadual em estender a Campinas o programa de internação compulsória de usuários de drogas a partir de agosto, em parceria com a Prefeitura local. Denominado como Programa Recomeço, é uma iniciativa sólida para evitar a epidemia do crack e outras drogas que tem se espalhado por vários pontos de Campinas. Bem reportado pelo Correio em 10/4, o Brasil é o maior consumidor mundial do crack e segundo em cocaína. Essa medida contrapõe com a falta de prioridade dos governantes em propor medidas de combate à droga, que assola impunemente e contribui para o aumento da criminalidade.

Rodoviária

Alexandre Benedito Novaes

Engenheiro-mecânico, Campinas

O atendimento e respeito ao usuário já não são bons, faltam carrinhos, um único elevador, não permitir acompanhante até a plataforma e outros mais. Agora, a Emdec vem colaborar para piorar o péssimo estacionamento de desembarque de quem chega de carro ou táxi, pois, tomou pelo menos três vagas para uso de táxi executivo. Os taxis executivos deveriam ficar estacionados na área dos táxis comuns em local delimitado. Também há tempos, o ônibus 3.31, de Barão Geraldo até a Rodoviária, para fora do terminal, (...) sendo o usuário obrigado a atravessar, com malas, duas avenidas, três semáforos e mais de 200m, tudo sem proteção de chuva e sem segurança . Será que a Emdec vai colaborar? (...)

Impunidade

Luiz Eduardo Horta

Advogado, Campinas

O Congresso Nacional procura limitar a atuação dos MPs pelo Brasil, demonstrando dessa forma seu engajamento na causa dos criminosos que têm dilapidado o erário. Só mesmo no País dos “descuidistas” para que uma iniciativa desse tipo vingue. Quem votar a favor da PEC da Impunidade, demonstrará o vínculo com o crime organizado, que atinge todos os poderes e instâncias. Mais uma vergonha nacional!

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