OPINIÃO

Lanchinho e rodovias

Correio do Leitor
23/03/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 23:29

Lanchinho 1

Cleso M. Maia

Aposentado, Campinas

Parabéns ao vereador Paulo Bufalo que disse: “todo mundo quer lanchinho, mas trabalhar que é bom, nada”. Só que houve um erro em suas palavras, porque croissant, sanduíche de metro, bolos, pães de queijo, três frutas da época, patê de azeitona e frango, leite, chocolate em pó, geleia, manteiga e suco de frutas, não são um lanchinho e, sim, um lanchão. E tem mais, garçons, talheres e decoração de mesa. Agora já estão falando em um tíquete no valor de R$ 921,60 aos comissionados. O trabalhador não ganha esse valor no mês. Enquanto o prefeito Jonas está trabalhando para pôr a cidade em ordem, a Câmara, ao contrário, nada está fazendo para mudar. Acordem, srs. vereadores, enquanto é tempo.

Lanchinho 2

Juscelino Vieira Mendes

Professor e poeta

Meu poema, Monólogo da Câmara, como manifestação pública de protesto contra as últimas da Câmara de vereadores de Campinas, que se pretendia renovada, mas, a cada dia, vetusta em suas ações deletérias e contrárias às necessidades da comunidade, no concernente ao seu desejo de faustoso lanche, em detrimento de decisões que, de fato, beneficiem a população.

“A Câmara, com seu cardápio faustoso,

Desrespeita um povo desgostoso,

Que dia a dia enfrenta vida frenética,

Na busca de seu pão modesto;

Engendra descalabro funesto,

Imoral e falta de Ética!”

Praça

Ruyrillo Pedro de Magalhães

Advogado, Campinas

Em boa hora, a dedicada e importante jornalista Maria Teresa Costa, deste jornal Correio Popular, vem, com a firmeza e o conhecimento de sua pena, assumir posição que muitos, até por questão de comodismo e simplicidade, deixam de registrar com relação à história de nossa cidade. Aliás, lamentavelmente, ao longo de muitos e muitos anos, vítima de aventureiros ávidos em extrair daqui as oportunidades que nossos antepassados nos legaram. Em nome de minha família e até de muitos campineiros, e daqueles que aqui vieram viver e também contribuíram e contribuem para o progresso de Campinas, expresso o agradecimento à Maria Teresa Costa, pelo artigo História e memória desprezadas (...). No entanto, Geraldo Bassoli merece uma homenagem, como indicou a jornalista, que venha simbolizar sua atuação de homem público contemporâneo.

Quórum menor

Armando Bergo Neto

Advogado, Campinas

Noticia-se que pelo menos 14 vereadores já assinaram o projeto de resolução que reduz o quórum para a realização do terceiro expediente durante as sessões da Câmara. São necessários, para a aprovação do projeto, 17 votos favoráveis. Acredito que seja importante e necessária essa alteração no Regimento Interno da Câmara Municipal de Campinas. Reduzir o quórum para 1/3, ou seja, para onze (11) vereadores durante o grande expediente, trará benefícios à Casa de Leis, e, principalmente, para Campinas. Digo isso porque o debate de ideias e de projetos será extremamente relevante para o efetivo exercício da democracia, redundando em benefício de toda a coletividade campineira. Com a alteração, as pessoas presentes às sessões e as que assistem à TV Câmara, poderão acompanhar os rumos políticos e administrativos de nossa cidade.

Adulteração

Ricardo Rangel de Oliveira

Empresário, Indaiatuba

Venho aqui também relembrar o problema do leite adulterado, que parece terem esquecido, como milhões de problemas que são esquecidos em nosso Brasil. É como eu sempre falo, a falta de fiscalização e a impunidade são dois grandes problemas deste País. Agora, além da gasolina, do leite de vaca adulterado de caixinha, temos o produto de soja com substância que nos queima. (...) Ao meu ver é a ganância dos produtores e vendedores e a “Lei de Gérson” imperando mais do que nunca em nosso País. Pois bem, a pergunta que faço é a seguinte, o que mais estamos levando para casa sem saber? O que estamos dando para nossas crianças comerem e beberem? Até quando estaremos levando gato por lebre? Enquanto não houver fiscalização decente e punição adequada essas palhaçadas e afrontas a nós, consumidores e pagadores de impostos, continuarão ocorrendo.

(...)

Rodovias

Artesp

Assessoria de imprensa, São Paulo

Em resposta à carta do leitor Edilberto Teixeira Chaves, publicada no jornal Correio Popular (19/3), a Artesp esclarece que o dinheiro para os investimentos de R$ 124 milhões nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, anunciados recentemente, é da própria concessionária que administra essas rodovias. As rodovias são patrimônio do Estado de São Paulo e estão sob concessão à iniciativa privada para fazer a manutenção e conservação dessas vias, além de prestar serviços aos motoristas. A receita é gerada pela tarifa dos pedágios paga pelos usuários. Não há nenhum centavo de verba pública nesses investimentos.

Ponte Preta

Nelson Silvestre Adade

Corretor de imóveis, Campinas

Sem dúvida, a fase da Ponte Preta é ótima, não cabendo críticas, e embora os mais céticos fiquem procurando problemas dentro de campo, mas uma polêmica fora dos gramados é fato: a localização reservada ao sócio-contribuinte do clube retirou a maior torcida organizada do Interior do seu local nato! Não obstante, uma forte incoerência chama a atenção: o referido espaço reservado é patrocinado por um fabricante de cervejas. Detalhe, o Estado de São Paulo é o único do País que proíbe a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. Alguém pode explicar?

Lazer

Walter Aprile

Aposentado, Campinas

Campinas, cidade com mais de 1 milhão de habitantes, é carente nas áreas de lazer, pois nossos governos não atinam o quanto isso representa para a cidade e seus habitantes. Vejamos a decantada maria-fumaça, anunciada com grandes estardalhaços: são apenas dois quilômetros a serem construídos, que nos ligaria a Anhumas, mas essa construção começou e logo emperrou, ninguém mais fala nisso. Quanto aos bosques, Lagoa do Taquaral, onde milhares de pessoas aproveitavam o fim de semana para o lazer, Caravela etc. tudo abandonado. Esta é a nossa Campinas. Sr. prefeito dê mais atenção ao lazer, isso é importantíssimo para a cidade!

Intérprete

Renato Salles Nascimento

Advogado, Campinas

Colocar um fotógrafo do Instituto Lula, entidade privada, a bordo do avião presidencial que levou Dilma (e o próprio presidente-adjunto, Lula) aos funerais de Hugo Chávez, na Venezuela, e ter a coragem de apresentar o rapaz como “intérprete” da comitiva é um absurdo. Intérprete ele não é, mas fotógrafo, sua ocupação é tirar fotos para a coleção do ex-presidente. Será que a presidente não entende nada de espanhol? Será que em um milhão de funcionários do governo federal não existe um que seja intérprete? Privatizar assentos a bordo do “AeroDilma” para o Instituto Lula economizar alguns trocadinhos? É, quem manda não precisa explicar nada a quem está embaixo.

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