Trânsito
João Bento
Rep. comercial, Campinas
Uma das alternativas para aliviar o trânsito caótico na região do Castelo e adjacências seria a abertura e pavimentação de um trecho da Av. Getúlio Vargas, no Jd. Chapadão, desde a Avenida Theodoreto de Almeida Camargo, ao lado da Cati, até o Círculo Militar, interrompido há mais de 30 anos sem uma explicação plausível. Façamos então uma pergunta à Emdec: quais os reais motivos que impedem a abertura e pavimentação daquele pequeno trecho de uma importante via de acesso e que ajudaria a amenizar o trânsito na região?
Papa
Pedro Jussieu de Rezende
Professor, Campinas
Com a eleição do Papa, lemos que “muitos católicos refutam posições tradicionais da Igreja por as considerarem desatualizadas.” Mas, o que é ser católico? Ser católico (ou ser paraquedista) não é um estado imutável decorrente de atos esporádicos, mas advém de uma prática contínua. Ser católico depende do exercício constante de práticas da religião católica (e seus sacramentos), como ser paraquedista depende da prática regular do esporte. Não faz sentido ser “paraquedista não praticante”, nem “católico não praticante”. Da fidelidade aos preceitos da Fé definidos pela Santa Sé depende o estado. O mesmo vale a quem se diz “nominalmente católico”. Ou eu sou nominalmente paraquedista?
Recapeamento
Luis Galvão
Engenheiro, Campinas
A concessionária responsável pela rodovia D. Pedro tem realizado recapeamentos tanto na rodovia quanto nas alças de acesso, e, como usuário, tenho observado que a massa asfáltica utilizada mais parece excesso de pedras revestidas de massa preta, que acredito que seja asfalto. (...) O maior problema, razão principal desse meu comentário, é o péssimo serviço realizado, o desrespeito e falta de segurança para o usuário, pois deixam milhares de pedras soltas sobre o recapeamento e nos acostamentos causando danos aos veículos, sendo que tive o para-brisa de meu carro atingido várias vezes por pedras lançadas por veículo à frente, além de pedras lançadas pelos pneus por todo o veículo. (…)
Lanchinho 1
Luiz Carlos Cremasco
Téc. em instrumentação, Valinhos
Interessante saber que nossos nobres Edis se cotizavam pra fazer um lanchinho nas sessões da Câmara. Imagino a dificuldade de fazer uma vaquinha para arrecadar em torno de R$ 50,00 para comprar pão, mortadela e queijo. Agora, despertaram que alguém pode sinalizar que estariam desviando dinheiro público para essa regalia e resolveram abrir licitação para evitar entendimento distorcido. Pronto! De R$ 50,00 sobe pra R$ 728,00 aproximadamente, com cardápio totalmente reformulado, agora com sucos, biscoitos, salgados e frutas dentre outros quitutes. Ninguém pode falar mais nada. A maioria desses personagens são totalmente contra bolsa família, bolsa escola e tudo o que diga-se voltado a tentativa de erradicar a fome no Brasil. O erro? Só pode estar no voto e no disparate de tal safadeza com o erário público!
Lanchinho 2
Maria Nazareth Borges
Aposentada, Campinas
Lendo essa reportagem, fiquei pensando nos funcionários, inclusive de nível universitário, que, para se alimentar e à sua família, recebem um vale-alimentação de R$ 480,00/mês. O que será que o “povinho” (...) que acreditou em suas promessas eleitorais e votou neles (vereadores), se lessem jornais e ficassem sabendo dessa notícia, que diriam nas horas em que passam fome com suas famílias? Isso me faz lembrar que quando disseram a Maria Antonieta, na França, que o povo não tinha pão para comer, ela respondeu: "Ora, por que não comem brioches?"
Lanchinho 3
Emerson da Silva Portes
Aposentado, Campinas
Se no passado e presente sempre foi “vaquinha” entre os vereadores, por que não continuar sendo? Em meu serviço diário, durante 35 anos, só se servia um café puro no período da manhã e outro à tarde. Agora, fico sabendo que o Legislativo, cujo poder somos nós que pagamos, vai arcar para o benefício de vereadores nas reuniões, as despesas no valor de R$ 48 mil ao ano para que os mesmos possam consumir sanduíche de metro de duas variedades, suco de frutas, leite, doces, salgados, pão de queijo, croissant, patês de frango e de azeitona, bolo de fubá ou de laranja ou rocambole de goiaba, petit-four, sequilho, chocolate, três tipos de frutas da época, chocolate em pó, geleia e manteiga, isso é demais! (...)
Imposto
Nelson Leite Filho
Advogado, Campinas
O Correio Popular publicou matéria (26/2) de lavra do ex-deputado federal Marcos Cintra, que demonstra que com apenas 2,5% da movimentação bancária (antiga CPMF) se poderia por fim a todos os tributos, é o imposto único. Seria maravilhoso, por exemplo, não se ter mais de pagar 27,5% de imposto de renda na fonte etc. Se assim o fosse, os preços tenderiam a cair drasticamente e os fiscais (federais, estaduais e municipais) poderiam ser destinados a outros órgãos carentes de pessoal. Por que esse imposto único não é implantado, nem que fossem somente dois ou três?
Metrô
Jair Corrêa
Engenheiro, Campinas
Em meus devaneios, imaginei o sr. Prefeito, asseclas e caros edis, preparando projetos e estudos para implantação de metrô em Campinas. Puxa, temos mais de um milhão de habitantes e nosso trânsito já está caótico em 2013, imagine em 2020? Os nossos mandatários, lúcidos como são, estão atentos à questão. Posso dormir tranquilo, pois, meus filhos e netos estarão morando em uma metrópole de Primeiro Mundo. Eis que acordo e vejo o que me cerca: prefeitos, asseclas e edis incompetentes, que não conseguem concluir as marginais do Córrego Piçarrão, como pensariam em implantar metrô na cidade? É melhor continuar sonhando, pois, Campinas continua sendo uma cidadezinha do Interior, onde os partidos políticos montam seus currais eleitorais para (...) elegerem os “companheiros”.
Mazzola
Lúcio Cândido de Oliveira
Aposentado, Campinas
Meu sentimento foi o mesmo que o seu quando de volta ao ninho, onde deixei ali longos anos de minha vida e muitos amigos. Você, quando olhou para trás, teve aquele sentimento de que aquele prédio de chapéu vermelho estava lhe dando adeus. Eu também olhei para trás e notei que aquela escultura cravada na parede com os olhos vendados não queria mais me ver. Como diz Arthur Dapieve: “Infelizmente, amigos não duram para sempre, ou porque eles fazem a desfeita de morrer antes da gente ou porque alguma circunstância os afasta em vida.”
ECA
Jorge Augusto Bacha
Professor, Campinas
Solicito (…) a revisão urgente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com participação de todos que trabalham ou convivem com crianças e jovens, pois o Brasil nunca teve tanto jovem preso, internado nos hospitais, nas ruas e na criminalidade como nessas três últimas décadas.