Estudante campineiro foi morto a facadas por causa de preço da comida
O universitário Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos , foi esfaqueado (Reprodução)
A Justiça do Guarujá decretou, na tarde de quinta-feira (7), a prisão preventiva dos três acusados pela morte do estudante campineiro morto a facadas na cidade do Litoral paulista na véspera do Ano Novo. Mário dos Santos Sampaio, de 22 anos, foi morto pelo proprietário do restaurante Casa Grande, José Adão Pereira Passos.
O filho dele, Diego Souza Passos, gerente da casa, e o garçom do estabelecimento Robson de Jesus Lima também foram indiciados pela morte do jovem. Pai e filho estão presos temporariamente desde o mês passado. Já o garçom do estabelecimento está foragido da Justiça. O delegado responsável pela investigação do caso, Luiz Ricardo Lara, marcou a reconstituição do caso para o próximo dia 21.
O caso
Mário e cinco amigos iam passar a virada do ano na cidade do Litoral e, antes da meia-noite, resolveram jantar no restaurante de Adão. De acordo com os amigos, eles entraram no estabelecimento após verem placas que informavam o valor da refeição de R$ 12,99. Porém, na hora de pagar a conta, o restaurante quis cobrar R$ 19,99 (R$ 7,00 a mais).
Mário não achou justo e foi reclamar com o gerente do local (Diego). Eles bateram boca, Adão entrou na discussão e disse que os jovens podiam pagar o valor de R$ 12,99. Mas Diego teria ameaçado o grupo e teria ido até a calçada onde fez ameaças.
Com medo, Mário resolveu ficar no interior do restaurante e chamou a polícia. Durante a ligação, Adão se aproximou e deu um tapa na cara do estudante. Diego entrou e houve a briga. Adão foi para a cozinha onde pegou uma faca e deu, três vezes, nas costas da vítima. Após matar o jovem, pai e filho fugiram pela porta dos fundos do restaurante.