Júri avalia 16 projetos pedagógicos

As iniciativas que concorrem ao prêmio Experiência 10, promovido pelo Grupo RAC, estão sendo avaliadas por cinco jurados, especialistas em educação. As 16 atividades, selecionadas a partir de critérios como criatividade e comprovação de resultados, foram mostradas pelo Correio Popular entre maio e agosto deste ano em reportagens de uma página, sempre às terças-feiras.Os jurados avaliam as iniciativas a partir de seis critérios. No primeiro, levam em consideração o impacto social das atividades mostradas, como as transformações que a iniciativa promove na sala de aula e na comunidade, bem como as contribuições na formação do aluno como cidadão.O segundo critério de avaliação é o impacto cultural das iniciativas, ou seja, a preocupação com o aumento da leitura, o incentivo à formação acadêmica, a interdisciplinariedade, além da transmissão e construção de conteúdos e conhecimentos. A capacidade de mobilização e envolvimento de alunos, professores e da comunidade no trabalho realizado é o terceiro dos quesitos de avaliação.No quarto item da análise, os jurados consideram a motivação do professor, o comprometimento, as justificativas e a competência para adotar objetivos e metodologias coerentes com a proposta curricular e o conteúdo programático.O quinto ponto levado em consideração é a inovação, a simplicidade e a criatividade nas iniciativas. Os jurados avaliam o quanto a atividade, a partir dos materiais e estruturas disponíveis na sala de aula, modificam o trabalho desenvolvido até o momento na escola. Por fim, os jurados analisam a possibilidade de o trabalho ser replicado ou servir de inspiração para outros professores e escolas.As três melhores iniciativas do setor público e as três melhores do privado receberão prêmios. Os primeiros colocados — um da escola pública, outro da particular — receberão laptops. Os segundos ganharão tablets e os terceiros, câmeras fotográficas digitais. Todos receberão também uma assinatura do Correio Popular Digital por seis meses.Na série de reportagens, foram mostradas oito atividades desenvolvidas por professores em escolas particulares e oito por docentes de colégios públicos (municipais e estaduais). Antes do início das publicações, os professores preencheram uma ficha apresentando os projetos. Foram cerca de 30 inscrições e uma pré-seleção para decidir quais se tornariam temas de reportagens foi realizada, a partir dos mesmos critérios usados agora para a premiação.O Experiência 10 surgiu a partir do projeto Correio Escola Multimídia, que o Grupo RAC mantém há 21 anos com o objetivo de difundir a leitura e oferecer cursos de extensão a professores para o uso de textos jornalísticos, impressos e digitais na sala de aula. Apesar do projeto, as iniciativas mostradas não necessariamente precisavam envolver a leitura de jornais.A página de hoje apresenta os cinco jurados que avaliam os projetos. Os três vencedores das escolas públicas serão conhecidos no dia 30 de setembro. No dia 7 de outubro, serão publicados os ganhadores entre os educadores dos colégios particulares.CONHEÇA OS JURADOS CECÍLIA DE GODOY CAMARGO PAVANI- Graduada em letras, especialista em língua e literatura inglesa e mestre em psicologia escolar pela PUC-Campinas. Coordenadora, desde 1992, do Departamento de Educação do Grupo RAC, onde idealizou o projeto Correio Escola Multimídia, pioneiro no Estado de São Paulo. Autora e organizadora de vários livros sobre a utilização da mídia na sala de aula. Foi professora de diversos colégios particulares de Campinas. Coidealizadora do prêmio Experiência 10. - Jornalista pela PUC-Campinas, mestre em análise de discurso pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. Especialista em jornalismo literário pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL). Professor da PUC-Campinas e coordenador de jornalismo do Correio Escola Multimídia. Pesquisador do grupo Lugares da Enunciação e Processos de Subjetivação, da Unicamp. Autor de livros e artigos sobre educomunicação, mídia e leitura. Coidealizador do prêmio Experiência 10.- RÚBIA CRISTINA CRUZPedagoga pela PUC-Campinas, mestre e doutora em educação pela Unicamp. Supervisora de pós-graduação do Unisal, que oferece cursos na área de educação inclusiva, ecopedagogia, gerontologia e educação social, entre outros. Atualmente, é também diretora educacional da Escola Municipal de Educação Infantil do Centro de Integração Social (CIS) Tancredo Neves. Como pesquisadora, trabalha com temas como narrativa, formação de professores, cotidiano escolar, memória e alteridade.- ANTONIO CARLOS AMORIMGraduado em biologia pela Universidade Federal de Viçosa. Mestre, doutor e livre-docente pela Unicamp. Professor da Faculdade de Educação da Unicamp, onde também é pesquisador-associado do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Presidente da Associação de Leitura do Brasil (ALB), desde 2011. Tem diversos trabalhos publicados na área de educação, principalmente, a partir de temáticas como currículo, culturas audiovisuais, arte e cultura visual.Graduada em linguística e em letras pela Unicamp. Mestre em linguística pela PUC-Campinas e doutora pela USP. Pós-doutora pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. Professora da PUC-Campinas, onde desde 2010 é também diretora do curso de letras. Pesquisadora e líder do grupo de pesquisa Estudos do Discurso, da PUC-Campinas, desde 2000. Tem vários livros e artigos publicados sobre temáticas como análise de discurso, redação para o vestibular, leitura, educação e mídia.