Juliano prevê briga boa pela camisa 1 do Guarani

Juliano fez sua estreia no Guarani há pouco mais de três anos – no dia 13 de fevereiro de 2010, no empate com o Flamengo, de Guarulhos, pela Série A2 do Paulista. Desde então, o goleiro chegou a ser emprestado algumas vezes, foi aproveitado no time em outras situações, mas teve de conviver frequentemente com o banco de reservas, já que os titulares Douglas e Emerson eram unanimidades entre técnicos e a torcida.

Cria das categorias de base, ele teve paciência e viu a chance de assumir a meta surgir após o dérbi deste ano, quando Emerson pediu para rescindir o contrato. Mas, para poder emplacar a sonhada sequência com a camisa 1 alviverde, Juliano não terá vida fácil. Sua principal “sombra” é Renan, que veio emprestado pelo Corinthians com status de reforço de peso e cuja regularização está próxima.

Como todo atleta que disputa posição com um companheiro, Juliano aposta em uma boa briga pela vaga e não se incomoda com a presença do concorrente. “O Renan é um cara extremamente profissional e que veio para nos ajudar. Vou defender meu espaço, ele vai defender o dele e tem também o Léo, que possui grande potencial”, diz.

Perder a posição é algo que não passa pela cabeça do goleiro bugrino, mas ele admite que, se o técnico Branco optar por uma troca, aceitará numa boa e isso não o fará pensar em mudar de ares. “Se ele entrar, vai ser em prol do grupo também, vou torcer bastante por ele porque ele entraria para nos ajudar. Ninguém aqui tem de pensar em si mesmo, mas no clube. Nosso foco hoje é ajudar o Guarani a sair desta situação”, destaca.

Juliano também falou sobre críticas que recebeu após alguns lances, como no segundo gol na derrota para o Bragantino e no jogo contra o XV de Piracicaba, quando rebateu uma bola para frente na jogada do primeiro gol adversário. “As críticas são justas, mas tem que ver que fiquei um tempo sem jogar. Agora estou entrando em ritmo e a cada dia melhorando especificamente em alguns aspectos”, enfatiza o goleiro, que garante se fortalecer diante das cobranças.