FRANCA

Juiz cita operação Lava Jato para soltar quadrilha

Liberdade a 20 réus envolvidos na falsificação de agrotóxicos foi concedida nesta terça-feira

Renê Moreira
12/05/2015 às 19:33.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:56

Uma liminar concedida nesta terça-feira (12) colocou em liberdade 20 pessoas acusadas de falsificarem e comercializarem defensivos agrícolas. A decisão partiu do juiz Wagner Carvalho Lima, da 2ª Vara Criminal de Franca (SP), que citou a operação Lava Jato para explicar a medida. "Num país onde os integrantes de uma organização criminosa que roubou bilhões de reais de uma empresa de patrimônio nacional estão em casa por decisão do STF, não tenho como justificar a manutenção da prisão do réu neste processo, que proporcionalmente causou um mal menor à sociedade, embora também muito grave", argumentou o magistrado. Os envolvidos são donos de bens avaliados em R$ 20 milhões e, segundo a denúncia, falsificavam agrotóxico na região de Franca e vendiam para cidades de São Paulo e outros estados. Já o caso citado pelo juiz e julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), envolveu empresários em denúncias de fraudes na Petrobras.Os envolvidos com os agrotóxicos estavam presos há pouco mais de seis meses no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca. Eles poderão ficar em liberdade até o julgamento, mas não poderão sair de casa das 22h às 6h. Também estão impedidos de deixarem a cidade.

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