A defesa de Youssef solicitou um novo depoimento à Justiça Federal do Paraná em uma das 11 ações penais em que ele é réu
O doleiro Alberto Youssef está preso e sua defesa não quis comentar as afirmações feitas pelo executivo à polícia ( Cedoc/ RAC)
O juiz Sérgio Moro aceitou o pedido da defesa do doleiro Alberto Youssef e determinou que ele seja submetido a um novo interrogatório no dia 31 de março de 2015, às 10h. A defesa de Youssef solicitou um novo depoimento à Justiça Federal do Paraná em uma das 11 ações penais em que ele é réu. A ação refere-se à acusação de que Youssef teria liderado uma quadrilha que evadiu cerca de US$ 500 milhões entre 2009 e 2013 por meio de importações fictícias com base em contratos de câmbio firmados por empresas de fachada. Dentre as empresas utilizadas para evadir o dinheiro estão a Labogen e a Piroquímica.Segundo a defesa do doleiro, que firmou acordo de delação premiada e tem obrigação de colaborar com as investigações, o objetivo do novo depoimento é "para que esse órgão julgador possa sentenciar os eventos (supostamente) delitivos constantes na incoativa da maneira mais justa e correta", assinala a petição encaminhada, no mês passado, à Justiça Federal.O argumento da defesa acatado por Moro é que, na ocasião do primeiro depoimento do doleiro sobre o caso, anterior à firmação do acordo de delação premiada, ele permaneceu calado. "A Defesa de Alberto Youssef, por sua vez, requereu a designação de novo interrogatório, sob o argumento de que, conquanto à época de seu depoimento tenha permanecido em silêncio, atualmente, após a formalização do acordo, pretende esclarecer questões atinentes a este processo", destaca a decisão de Moro. Veja também Alberto Youssef, delator da Lava Jato, pede perdão judicial Doleiro pediu à Justiça Federal no Paraná o perdão judicial em uma das 11 ações penais na qual é acusado de lavar R$ 1,16 milhão do ex-deputado José Janene no esquema do mensalão Romero Jucá está na lista de Janot sobre Lava Jato Senador é uma das principais lideranças do PMDB e a inclusão de seu nome na relação de investigados aumenta ainda mais a crise de relacionamento entre o maior partido da base aliada e o governo Com lista, Congresso intensifica ações para desgastar Dilma Os nomes, que estão sob sigilo de Justiça, vieram à tona nesta terça (3), dia em que Janot entregou a lista de políticos citados pelos delatores da Lava Jato, com pedidos de abertura de inquéritos ao STF Lista de Janot chega ao STF com 54 nomes; Renan e Cunha são citados Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), ambos do PMDB, já foram avisados que seus nomes estão na lista procurador-geral da República